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Departamento de História

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V Simpósio Nacional <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural ANPUH - Brasília 50 anos: Ler e Ver - Paisagens Subjetivas, Paisagens Sociais<br />

curou expressar - a partir das escolhas literárias e científicas presentes em sua memória sobre<br />

os fatos passados que analisou - a representação da tenacida<strong>de</strong> do elemento português, do<br />

luso-brasileiro e do próprio homem brasileiro em <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a Amazônia mesmo diante das<br />

precárias condições históricas <strong>de</strong>stes povos para o domínio <strong>de</strong> sua natureza. Representação,<br />

enfim, que na década <strong>de</strong> 1960, <strong>de</strong>veria servir para uso objetivo dos brasileiros em sua luta<br />

para <strong>de</strong>fesa, manutenção e histórico esforço <strong>de</strong> integração da Amazônia ao restante do país.<br />

Homens e natureza no sertão <strong>de</strong> Henry Koster<br />

Eduardo Girão Santiago<br />

Professor Adjunto do <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> Ciências Sociais da UFC<br />

egsantiago@terra.com.br<br />

O artigo preten<strong>de</strong> trazer à tona homens e paisagens do sertão nor<strong>de</strong>stino, a partir <strong>de</strong> relatos<br />

<strong>de</strong> Henry Koster no início do século XIX. Será apresentado um “sertão legítimo, com seca,<br />

léguas sem-fim, gado morrendo, solidão, resistência, heroísmo, primitivida<strong>de</strong>”, como atestou<br />

Luís <strong>de</strong> Câmara Cascudo. Será analisada a interação homem e natureza no sertão, a<br />

sua cultura, o seu perfil psicológico, a sua alimentação, as práticas <strong>de</strong> comércio e a vida <strong>de</strong><br />

vaqueiro nas fazendas <strong>de</strong> gado. A leveza e naturalida<strong>de</strong> da narrativa do “exato” Koster será<br />

explicitada neste artigo, <strong>de</strong>scortinando a comparação do sertanejo nor<strong>de</strong>stino e do peão das<br />

terras vizinhas do Prata, o teor das conversas dos sertanejos e a sua intrigante moral num<br />

território sem lei. A fonte <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong>ste artigo será o livro Viagens ao Nor<strong>de</strong>ste do Brasil,<br />

com prefácio e comentários <strong>de</strong> Câmara Cascudo, que reconhece em koster o pioneirismo na<br />

construção da etnografia tradicional do sertanejo nor<strong>de</strong>stino no seu cenário.<br />

Palavras-chave: Sertão. Etnografia. Henry Koster<br />

O sertão brasileiro e a pós-mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>: imagens<br />

na literatura e no cinema contemporâneos<br />

Émile Cardoso Andra<strong>de</strong><br />

Doutoranda em Literatura na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília<br />

emilecardoso@yahoo.com.br<br />

Este trabalho tem como objetivo investigar <strong>de</strong> que forma a literatura e o cinema brasileiro contemporâneos<br />

representam o sertão; para isso utilizaremos o romance “Galileia” (2008) <strong>de</strong> Ronaldo<br />

Correia <strong>de</strong> Brito e o filme “Árido Movie” (2006) <strong>de</strong> Lírio Ferreira. A i<strong>de</strong>ia é discutir as relações<br />

entre as representações artísticas do espaço sertanejo e as novas perspectivas políticas e<br />

estéticas que envolvem as mesmas. Outro intuito <strong>de</strong>ste estudo é enten<strong>de</strong>r como a pós-mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong> o sertão como lugar e não-lugar <strong>de</strong> uma possível i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> brasileira que<br />

se configura diferentemente <strong>de</strong> contextos anteriores, como a literatura <strong>de</strong> Eucli<strong>de</strong>s da Cunha e<br />

Graciliano Ramos e o Cinema Novo <strong>de</strong> Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos.<br />

Palavras chaves: sertão, literatura e cinema<br />

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