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Departamento de História

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V Simpósio Nacional <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural ANPUH - Brasília 50 anos: Ler e Ver - Paisagens Subjetivas, Paisagens Sociais<br />

cinematográfico baiano nas décadas <strong>de</strong> 1950-60<br />

Thiago Barboza <strong>de</strong> Oliveira Coelho<br />

Mestrando do Programa Multidisciplinar <strong>de</strong> Pós-Graduação em Cultura e Socieda<strong>de</strong> da UFBA<br />

tbocoelho@yahoo.com.br<br />

As décadas <strong>de</strong> 1950 e 1960 se configuraram como um período <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> efervescência das<br />

manifestações artístico-culturais na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salvador. Esta dinamização do campo cultural<br />

está associada diretamente à promoção <strong>de</strong> iniciativas pelo governo da Bahia e pela recémcriada<br />

UFBa. No entanto, o mesmo não se concretiza no campo das produções audiovisuais.<br />

Sem apoio <strong>de</strong> políticas públicas, a arte cinematográfica na Bahia <strong>de</strong>senvolveu-se através <strong>de</strong><br />

projetos e iniciativas implementadas pela socieda<strong>de</strong> civil. Neste contexto, Walter da Silveira<br />

emergiu como um dos mais relevantes fomentadores da cultura cinematográfica no estado.<br />

Entre as diversas ações promovidas por este, <strong>de</strong>staca-se principalmente a criação do Clube<br />

<strong>de</strong> Cinema da Bahia. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre os projetos i<strong>de</strong>alizados<br />

por Walter da Silveira, evi<strong>de</strong>nciando a importância <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da cultura e da cinematografia no estado baiano.<br />

Palavras-Chaves: Cinema Baiano; Walter da Silveira; Clube <strong>de</strong> Cinema da Bahia.<br />

Caminhos que se cruzam: literatura e<br />

cinema em Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />

Valquíria Lima<br />

Doutoranda em Estudos Literários e Culturais pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Bahia<br />

valquirialima@ifba.edu.br<br />

O momento histórico atual nos apresenta obras literárias diferentes, agressivas, que compõem<br />

mosaicos para tematizar, radiografar e ressignificar a realida<strong>de</strong> capitalista, consi<strong>de</strong>rada<br />

cruel. Entre estas, está o romance Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus (1997), <strong>de</strong> Paulo Lins. Sua narrativa já<br />

traz em si a marca da rapi<strong>de</strong>z cinematográfica e requer novos olhares sobre o literário, que o<br />

entrecruzem com o cinematográfico e com a história.<br />

O que se coloca, então, para a crítica, nestes textos, é a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operar com os mesmos<br />

elementos <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> outrora. Este novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> escrita – a que Roberto Schwarz<br />

chama arte compósita – requer uma análise que se movimente entre as áreas <strong>de</strong> literatura e<br />

as <strong>de</strong>mais (Sociologia, <strong>História</strong>, Filosofia, Ciência Política e Economia), <strong>de</strong> modo que olhar<br />

para o literário não dissocie as suas diversas instâncias <strong>de</strong> composição. Em Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, a<br />

imaginação não é o único motor da escrita, nela, a relação com a realida<strong>de</strong> objetiva é a marca<br />

da literatura e, por isso mesmo, ela busca no cinema o motor da narrativa, provocando assim,<br />

um gran<strong>de</strong> encontro.<br />

Propõe-se então, neste trabalho, analisar, em que medida o romance Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus incorpora<br />

as técnicas do cinema em sua narrativa para conferir maior sentido á interpretação da história.<br />

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