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Departamento de História

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V Simpósio Nacional <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural ANPUH - Brasília 50 anos: Ler e Ver - Paisagens Subjetivas, Paisagens Sociais<br />

planta da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Porto Alegre, <strong>de</strong> 1833, é o foco <strong>de</strong>sse estudo. Feita às vésperas da Revolução<br />

Farroupilha (1835-1845), constitui-se numa leitura muito particular da paisagem da<br />

cida<strong>de</strong>, ao localizar, na planta, as casas dos amigos revolucionários. O legado <strong>de</strong> Zambeccari<br />

inclui, além <strong>de</strong>ssa planta, trabalhos gráficos e cartográficos sobre o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

e Rio <strong>de</strong> Janeiro. Através <strong>de</strong> uma ótica que expressa o seu engajamento político, apreen<strong>de</strong> e<br />

fixa o momento histórico daquela época em uma diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> paisagens gráficas.<br />

Palavras-chave: <strong>História</strong> Cultural; Cartografia Urbana; Revolução Farroupilha.<br />

Guia bibliográfico Hercule Florence: projeto<br />

Dirceu Franco Ferreira<br />

Mestrando pela FFLCH-USP<br />

dirceu.ferreira@usp.br<br />

Nesta comunicação apresentarei o projeto para confecção <strong>de</strong> um guia biobibliográfico<strong>de</strong>dicado<br />

a Hercule Florence (1804-1879). Viajante <strong>de</strong> origem franco-monegasca, aportou no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro em 1824. Com <strong>de</strong>stino incerto, trabalhou nas empresas <strong>de</strong> P. Dillon e P. Plancher<br />

até seu ingresso, como “geógrafo”, na Expedição Langsdorff. Pintor etnográfico, produziu<br />

importante conjunto <strong>de</strong> retratos das tribos visitadas durante a Expedição Langsdorff. Desta<br />

produziu também o mais completo, porque continuo, diário <strong>de</strong> viagem. Radicado em Campinas,<br />

antiga São Carlos, on<strong>de</strong> se casou por duas vezes, Florence é personagem <strong>de</strong> trajetória<br />

plural e, por assim dizer, singular. Consi<strong>de</strong>rado um dos inventores do processo fotográfico,<br />

<strong>de</strong>dicou-se também a outros inventos, como a “poligrafia”, a “zoophonia”, “estereopintura”,<br />

“pulvografia”, “papel inimitável” e “noria hidrostática”. Além <strong>de</strong> inventor, Florence foi proprietário<br />

da tipografia que fez a impressão <strong>de</strong> “O Paulista”, consi<strong>de</strong>rado o primeiro jornal impresso<br />

no interior da Provincia <strong>de</strong> São Paulo. Nas muitas viagens que fez pela Provincia,produziu<br />

importante iconografia: retratou fazendas, festas, escravos, negociantes, paisagens e os céus.<br />

Registrou mais <strong>de</strong> 200 obras pictóricas, feito que inspirou Affons <strong>de</strong> Taunay a atribuir-lhe<br />

o título <strong>de</strong> “pai da iconografia paulista”. Classificar, <strong>de</strong>screver e comentar esta vasta e heterogênea<br />

produção é o propósito <strong>de</strong>ste projeto.<br />

Paisagem e Cotidiano no “Livro das Fortalezas”<br />

do viajante Duarte <strong>de</strong> Armas (Portugal, 1509)<br />

Edison Bisso Cruxen<br />

Doutorando em Arqueologia Coimbra, Portugal<br />

edisoncruxen@yahoo.com.br<br />

O “Livro das Fortalezas”, <strong>de</strong> Duarte <strong>de</strong> Armas, produzido em 1509, por or<strong>de</strong>m do rei <strong>de</strong> Portugal<br />

D. Manuel I, representa um valioso documento iconográfico. A obra contém minuciosos <strong>de</strong>senhos<br />

<strong>de</strong> cinqüenta e sete fortificações construídas ao longo da fronteira luso-castelhana. Durante<br />

o período <strong>de</strong> um ano, o autor percorreu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o extremo Sul ao extremo Norte do território português,<br />

<strong>de</strong>talhando não apenas as características da arquitetura militar fronteiriça, mas também<br />

todo seu entorno. As impressões <strong>de</strong>sse viajante sobre os lugares percorridos abrem um leque<br />

<strong>de</strong> percepções sobre as diferentes apropriações e usos dos ambientes on<strong>de</strong> as fortalezas estavam<br />

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