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Departamento de História

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V Simpósio Nacional <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural ANPUH - Brasília 50 anos: Ler e Ver - Paisagens Subjetivas, Paisagens Sociais<br />

Professor <strong>de</strong> <strong>História</strong> do IFPE<br />

profpaulohenrique@gmail.com<br />

Nesta proposta <strong>de</strong> trabalho, centraremos a discussão nas várias dimensões simbólicas do<br />

sertão norte oriental do Brasil surgidas no período colonial (século XVIII). Assim, privilegiamos<br />

algumas das mais recorrentes representações do sertão colonial para enten<strong>de</strong>r como<br />

este espaço foi qualificado pelos contemporâneos. Destacamos, sobretudo, que as diversas<br />

concepções <strong>de</strong> sertão variaram no tempo (entre os séculos XVI e XVIII) <strong>de</strong> acordo com significativas<br />

mudanças conjunturais. Trata-se <strong>de</strong> conceber o sertão como “espaço-móvel” no<br />

qual observamos a associações <strong>de</strong>ste com alguns grupos étnicos (notadamente os índios<br />

Tapuia) e sociais (os quilombolas, os paulistas e os criminosos) que no entendimento dos<br />

homens da época atuavam neste espaço como se fora seu lócus privilegiado. Em todos estes<br />

casos o sertão era encarado como o lugar do “outro” e espaço <strong>de</strong> baixa institucionalida<strong>de</strong>.<br />

Neste sentido, a partir da análise <strong>de</strong> bibliografia especializada e fontes primárias emergiu<br />

um espaço-sertão que esteve, no período colonial, associado a <strong>de</strong>terminadas imagens que<br />

transitaram entre a rusticida<strong>de</strong>, incivilida<strong>de</strong>, heresia e liberda<strong>de</strong>.<br />

Palavras-chaves: sertão; América portuguesa; representações.<br />

Excursões, Raids Automobilísticos e Expedições:<br />

o itinerário <strong>de</strong> um diário íntimo (1916-1920)<br />

Robson Mendonça Pereira<br />

Doutor em <strong>História</strong> pela UNESP<br />

robsonmenper@hotmail.com<br />

O interesse da elite paulistana pelo automobilismo, prece<strong>de</strong>ndo a própria constituição <strong>de</strong> um<br />

plano <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> rodagem, teve seu início com a fundação do Automóvel Clube <strong>de</strong> São<br />

Paulo em 1908, entida<strong>de</strong> que reunia um grupo <strong>de</strong> empresários e políticos ligados a famílias<br />

po<strong>de</strong>rosas. Nos anos 1910 tornou-se hábito percorrer com automóvel os caminhos poeirentos<br />

pelo interior, em passeios geralmente marcados por transtornos tal o péssimo estado em que<br />

se encontravam. O presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Estado Altino Arantes registrou em seu diário <strong>de</strong> governo<br />

muitas <strong>de</strong>stas excursões e raids, a maioria com finalida<strong>de</strong> política. No seu texto percebe-se a<br />

utilização <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> representação literária para ressaltar o contraste entre as condições<br />

atrasadas dos locais visitados e os valores cosmopolitas representados pelo automóvel com o<br />

qual a elite cafeeira passara a conviver cotidianamente.<br />

Palavras-chave: mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong>, automóvel, diário.<br />

O Interior e a Interiorização do Brasil por<br />

Peixoto da Silveira – anos <strong>de</strong> 1950<br />

Wilton <strong>de</strong> Araujo Me<strong>de</strong>iros (UFG)<br />

wilton_68@hotmail.com<br />

Des<strong>de</strong> o período em que exerceu o mandato <strong>de</strong> Deputado Estadual em Goiás (1946/1950), o<br />

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