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Inovação na era do conhecimento, por Cristina Lemos - Redetec

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INOVAÇÃO NA ERA DO CONHECIMENTO — 123<br />

ocorrem nos merca<strong>do</strong>s e <strong>na</strong>s tecnologias e g<strong>era</strong>r inovações em produtos,<br />

processos e formas organizacio<strong>na</strong>is. Dessa forma, se tor<strong>na</strong> um <strong>do</strong>s limites<br />

mais im<strong>por</strong>tantes à g<strong>era</strong>ção de inovação <strong>por</strong> parte de empresas, países e<br />

regiões o não-compartilhamento desses <strong>conhecimento</strong>s que permanecem<br />

específicos e não-transferíveis.<br />

Assim, enormes esforços vêm sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s para tor<strong>na</strong>r novos <strong>conhecimento</strong>s<br />

apropriáveis, bem como para estimular a int<strong>era</strong>ção entre os<br />

diferentes agentes econômicos e sociais para a sua difusão e conseqüente<br />

g<strong>era</strong>ção de inovações. Reconhece-se, <strong>por</strong>tanto, no contexto atual de intensa<br />

competição, que o <strong>conhecimento</strong> é a base fundamental e o aprendiza<strong>do</strong><br />

int<strong>era</strong>tivo é a melhor forma para indivíduos, empresas, regiões e<br />

países estarem aptos a enfrentar as mudanças em curso, intensificarem a<br />

g<strong>era</strong>ção de inovações e se capacitarem para uma inserção mais positiva<br />

nesta fase.<br />

Este capítulo objetiva identificar as principais alt<strong>era</strong>ções no entendimento<br />

<strong>do</strong> processo inovativo, e as formas de inovação características da<br />

atual fase. Para tal, <strong>na</strong> Seção 2, abordam-se os principais elementos <strong>do</strong><br />

processo inovativo, sua <strong>na</strong>tureza e fontes, bem como os <strong>conhecimento</strong>s<br />

necessários para sua g<strong>era</strong>ção. São discuti<strong>do</strong>s, <strong>na</strong> Seção 3, aspectos <strong>do</strong> que<br />

vem sen<strong>do</strong> aponta<strong>do</strong> como a Economia Baseada no Conhecimento, e<br />

posteriormente, <strong>na</strong> Seção 4, as mudanças mais recentes <strong>na</strong> dinâmica de<br />

g<strong>era</strong>ção e aquisição desses <strong>conhecimento</strong>s e as tendências de intensificação<br />

de sua codificação. Objetiva-se enfocar, <strong>na</strong> Seção 5, a relevância <strong>do</strong><br />

aprendiza<strong>do</strong> como processo central para a inovação e, <strong>na</strong> Seção 6, os<br />

novos formatos organizacio<strong>na</strong>is que vêm sen<strong>do</strong> consid<strong>era</strong><strong>do</strong>s como mais<br />

adequa<strong>do</strong>s para se participar desse processo. Na Seção 7, apresentam-se<br />

argumentos sobre a im<strong>por</strong>tância de sistemas locais <strong>na</strong> g<strong>era</strong>ção de inovação.<br />

Discutem-se, <strong>na</strong> Seção 8, as alt<strong>era</strong>ções <strong>por</strong> que vêm passan<strong>do</strong> políticas<br />

de promoção de inovações e, <strong>por</strong> fim, <strong>na</strong> conclusão, argumenta-se<br />

que, se houve uma mudança <strong>na</strong> compreensão desse processo, é necessário<br />

que as novas políticas reconheçam e incor<strong>por</strong>em tais alt<strong>era</strong>ções,<br />

reformulan<strong>do</strong> seus formatos e objetivos.<br />

2 Novos elementos no processo de inovação<br />

No âmbito da economia, ao longo deste século, muito vem se discutin<strong>do</strong><br />

sobre a inovação, sua <strong>na</strong>tureza, características e fontes, com o objetivo<br />

de buscar uma maior compreensão de seu papel frente ao desenvolvimento<br />

econômico, ressaltan<strong>do</strong>-se como marco fundamental a contribuição<br />

de Joseph Schumpeter, <strong>na</strong> primeira metade deste século, que

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