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Aos poucos, parecia que Clara foi ficando mais calma,<br />

apesar de sempre estar muito atenta e com os olhos presos<br />

no pai ou na mãe. José Alencar continuou:<br />

— Ao perder a filha, Donana, nós dois, ficamos muito<br />

tristes. Não foi? disse, virando-se <strong>para</strong> Donana.<br />

— E como sofri. Esperava tanto o nascimento de uma<br />

filha.<br />

— Além de tudo, — José Alencar continuou: —ela<br />

não poderia mais ter outros filhos. Nessa ocasião, o médico<br />

dela, Dr. Cegonha, esqueci o nome dele, era assim que<br />

era e é chamado, o mesmo que fez o parto de Plínio, fez<br />

um parto de uma mulher — cujo marido havia fugido com<br />

outra — que já tinha tido vários filhos, a maioria dos quais<br />

havia morrido, mas tinha ainda dois meninos vivos. Ela<br />

não queria mais filhos, muito menos uma menina. Conversando<br />

com Dr. Cegonha, ela confirmou que desejava doar a<br />

criança <strong>para</strong> adoção por alguma família que pud<strong>esse</strong> criá-la<br />

com carinho. Não foi assim, Donana?<br />

— Sim, isso mesmo.<br />

A história contada por José Alencar e Donana coincidiu<br />

em tudo com a relatada por Piquira, o homem que afirmou<br />

ser o pai biológico de Clara. Transtornada, naquele<br />

instante Clara começou a buscar e a descobrir semelhanças<br />

físicas entre o homem que havia aparecido em sua casa e<br />

falava ser seu pai, e ela, bem como entre ele e Plínio.<br />

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