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modos de ocupação no município de machadinho d'oeste ... - Rioterra

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evolução geológica com processos magmáticos, metamórficos e sedimentares <strong>de</strong> diversas<br />

naturezas e geração <strong>de</strong> litologias variadas. Os índices <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> adotados para os<br />

litotipos das unida<strong>de</strong>s geológicas presentes na área <strong>de</strong> estudo, e corroborado por Crepani et al.<br />

(1996), variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1,5 para granitói<strong>de</strong>s neoproterozóicos e mesoproterozóicos, a até 3,0 <strong>no</strong><br />

caso para sedimentos aluvionares quaternários (Tabela 4).<br />

O grau <strong>de</strong> coesão das rochas apresenta-se como informação básica para a avaliação<br />

ecodinâmica, consi<strong>de</strong>rando-se a relação morfogênese e pedogênese proposta por Tricart<br />

(1977) e adaptado por Crepani et al. (1996). Isto em função <strong>de</strong> que para rochas pouco coesas<br />

é prevista a prevalência <strong>de</strong> processos erosivos modificadores das formas <strong>de</strong> relevo<br />

(morfogênese), enquanto que nas rochas coesas <strong>de</strong>vem prevalecer os processos intempéricos e<br />

conseqüentemente a formação <strong>de</strong> solos (pedogênese).<br />

Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> me<strong>no</strong>r grau <strong>de</strong> coesão e por prevalecer a morfogênese, algumas<br />

unida<strong>de</strong>s receberam valores próximos ou iguais a 3,0 (vulnerável), <strong>no</strong> caso <strong>de</strong> sedimentos<br />

quaternários, tanto os indiferenciados, distribuídos na porção central e extremo <strong>no</strong>roeste da<br />

área, quanto os aluvionares, distribuídos junto as drenagens principais da área (rios Machado<br />

e Machadinho e igarapé do Infer<strong>no</strong>). Por outro lado, rochas com maior grau <strong>de</strong> coesão<br />

(granitói<strong>de</strong>s e gnaisses) são as predominantes na área <strong>de</strong> estudo e pertencem as unida<strong>de</strong>s<br />

Suítes Intrusiva Rondônia e Serra da Providência, Suíte Metamórfica Quatro Cachoeiras e<br />

Complexo Jamari. São unida<strong>de</strong>s geológicas on<strong>de</strong> prevalece a pedogênese, tendo recebido<br />

valores <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> próximos a 1,0 e 2,0 <strong>no</strong>s cálculos numéricos (mo<strong>de</strong>radamente<br />

estável vulnerável). Na porção <strong>no</strong>rte da área <strong>de</strong> estudo os arenitos da Formação Palmeiral são<br />

consi<strong>de</strong>rados como <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> intermediária (mo<strong>de</strong>radamente vulnerável) em virtu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> seu índice adotado <strong>de</strong> 2,4 <strong>no</strong>s cálculos numéricos (Figura 12).<br />

Tabela 4. Valores <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> natural à erosão para as unida<strong>de</strong>s geológicas.<br />

ÍNDICES DE<br />

UNIDADES GEOLÓGICAS VULNERABILIDADE<br />

Sedimentos Aluvionares - Quaternário 3,0<br />

Coberturas Sedimentares Indiferenciadas - Quaternário 2,8<br />

Formação Palmeiral - Neoproterozóico 2,4<br />

Suíte Intrusiva Rondônia - Neoproterozóico 1,5<br />

Suíte Intrusiva Serra da Providência - Mesoproterozóico 1,5<br />

Suíte Metamórfica Quatro Cachoeiras - Paleoproterozóico 1,6<br />

Complexo Jamari - Paleoproterozóico 1,6<br />

.<br />

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