modos de ocupação no município de machadinho d'oeste ... - Rioterra
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5.2. DADOS DE CAMPO E LABORATÓRIO<br />
Nos trabalhos sistemáticos <strong>de</strong> campo foi possível avaliar e validar as informações<br />
obtidas a partir dos mapas temáticos e <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> natural à erosão (item 5.1), avaliar<br />
os processos erosivos acelerados (item 5.3), e associá-los aos parâmetros envolvendo<br />
geomorfologia, geologia, pedologia, vegetação e antrópicos. Nos trabalhos <strong>de</strong> laboratório<br />
obtiveram-se dados granulométricos, mineralógicos e petrográficos que auxiliaram na<br />
caracterização em <strong>de</strong>talhe dos materiais coletados <strong>no</strong> campo.<br />
5.2.1. Análise dos dados obtidos<br />
Os 26 pontos <strong>de</strong>scritos <strong>no</strong>s trabalhos <strong>de</strong> campo <strong>no</strong> <strong>município</strong> <strong>de</strong> Machadinho d’Oeste<br />
(Figura 19 e Tabela 10) estão distribuídos ao longo das rodovias RO-257, 205 e 133 e na<br />
estrada secundária entre RO-257 e a Fazenda Santa Maria (Linha LJ 7A), bem como em<br />
estradas secundárias entre Machadinho d’Oeste e as localida<strong>de</strong>s Oriente Novo, Buritis e Serra<br />
da Prata. São trabalhos que evi<strong>de</strong>nciaram a predominância <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 100 a 200 m, com<br />
cursos dos rios principais e suas planícies localizadas em cotas inferiores a 100 m junto aos<br />
rios Machado, médio e baixo Machadinho e os baixos cursos do rio Juruá e dos igarapés do<br />
Infer<strong>no</strong>, São Domingos, Preto e Marmelos.<br />
Porções <strong>de</strong>scontínuas do terre<strong>no</strong> com altitu<strong>de</strong>s entre 200 e 300 m ocorrem na porção<br />
sudoeste do <strong>município</strong>. Somente atinge 310 m na Serra das Queimadas <strong>no</strong> seu limite centro<br />
oeste, próximo ao ponto MCH-24, representando locais <strong>de</strong> nascentes dos afluentes dos rios<br />
Machadinho e Belém, dos igarapés Abacaxi e Repartimento, bem como nascentes dos<br />
afluentes da margem esquerda do baixo rio Machado, como os igarapés do Infer<strong>no</strong>, Jatuarana<br />
e Juruazi<strong>no</strong>.<br />
Em sua porção <strong>no</strong>rte e central, preferencialmente, representando cerca <strong>de</strong> 40% do total<br />
da área do <strong>município</strong>, são i<strong>de</strong>ntificados relevos cujas características principais gerais são sua<br />
planura e altitu<strong>de</strong>s pouco superiores a 100 m (Fotografia 4). São relevos mo<strong>de</strong>lados em<br />
sedimentos indiferenciados ce<strong>no</strong>zóicos na porção central (ponto MCH-8) e centro sul do<br />
<strong>município</strong> (ponto MCH-11) e nas proximida<strong>de</strong>s da área urbana <strong>de</strong> Machadinho d’Oeste. As<br />
planuras ocorrem também <strong>de</strong>senvolvidas sobre sedimentos ce<strong>no</strong>zóicos originados do<br />
<strong>de</strong>smantelamento <strong>de</strong> arenitos neoproterozóicos da Formação Palmeiral em sua porção <strong>no</strong>rte,<br />
incluindo a Vila Tabajara. Neste caso, o contexto rochoso e seus produtos <strong>de</strong> intemperismo<br />
têm favorecido, <strong>de</strong> modo local, para se <strong>de</strong>senvolver condições para o estabelecimento <strong>de</strong><br />
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