Os grãos <strong>de</strong> opacos são caracterizados por ilmenita, magnetita e turmalina, ocorrem essencialmente nas frações areia fina e muito fina, exceto quando há minúsculas inclusões primárias (me<strong>no</strong>res que 0,001 mm) <strong>de</strong> opacos em grãos <strong>de</strong>tríticos <strong>de</strong> quartzo. O substrato rochoso da porção da área <strong>de</strong> estudo on<strong>de</strong> está instalada paisagem <strong>de</strong> exceção Campos Amazônicos está mapeada como rochas da Formação Palmeiral por Quadros & Rizzotto (2007), on<strong>de</strong> foi possível coletar amostras <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong>sta unida<strong>de</strong> geológica, como possível representante da rocha original das areias quartzosas brancas. São blocos dispersos <strong>de</strong> rocha <strong>de</strong> coloração branca intensa e <strong>de</strong> aspecto are<strong>no</strong>so fi<strong>no</strong> (ponto MCH-16, Fotografia 14), on<strong>de</strong> a análise em seção <strong>de</strong>lgada junto ao microscópio petrográfico mostrou tratar-se <strong>de</strong> um quartzo arenito. Apresenta-se com 98% <strong>de</strong> quartzo, 1% <strong>de</strong> opacos, 1% <strong>de</strong> sericita e traços <strong>de</strong> zircão. As análises microscópicas revelaram que os cristais do quartzo arenito estão orientados <strong>de</strong> modo incipiente com tamanhos predominante entre 0,1 e 0,5 mm, com eventuais cristais com diâmetro <strong>de</strong> 1 mm e quantida<strong>de</strong> também significativa me<strong>no</strong>res que 0,1 mm. Os cristais <strong>de</strong> quartzo possuem contatos retos e côncavo/convexos, bem suturados. Exibem orientação preferencial e extinção ondulante mo<strong>de</strong>rada a forte, ten<strong>de</strong>ndo a formar subgrãos (Fotomicrografia 15). Feições <strong>de</strong> crescimento secundário são observadas como auréolas mais límpidas <strong>no</strong> entor<strong>no</strong> <strong>de</strong> grãos <strong>de</strong> quartzo, reduzindo a porosida<strong>de</strong> primária remanescente da diagênese, o que proporciona uma redução <strong>de</strong> poros, conferindo ao arenito um aspecto metamórfico. Exibem a mesma orientação ótica dos grãos <strong>de</strong> quartzo, em função da tendência termodinâmica dos íons <strong>de</strong> sílica precipitar segundo a estrutura cristalina do grão hospe<strong>de</strong>iro (PITTMAN, 1972). A origem da sílica secundária do sobrecrescimento <strong>de</strong> grão <strong>de</strong> quartzo po<strong>de</strong> estar relacionada a dissolução por pressão intergranular (SIBLEY & BLATT, 1976). As areias quartzosas brancas, portanto, po<strong>de</strong>m representar um material original formado <strong>de</strong> antigos <strong>de</strong>pósitos fluviais constituídos <strong>de</strong> areias quase puras, provenientes da <strong>de</strong>sagregação <strong>de</strong> rochas neoproterozóicas da Formação Palmeiral, ou seja, funcionaram inicialmente como superfícies da <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> sedimentos. Atualmente essas áreas encontram-se em posição interfluvial, <strong>de</strong> modo que representam áreas dispersoras <strong>de</strong> drenagem, o que <strong>de</strong>monstra uma inversão <strong>no</strong> comportamento do relevo do tempo em que o 84
Fotografia 14. Quartzo arenito da Formação Palmeiral. Ponto MCH-16. Autora: Fabiana Barbosa Gomes, junho <strong>de</strong> 2008. Fotomicrografia 15. Detalhe da Fotografia 14. Sobrecrescimento <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> quartzo (ponto MCH-16). Autor: Van<strong>de</strong>rlei Maniesi. 85
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2. MÉTODOS, ETAPAS E MATERIAIS DA
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areia fina (0,125 a 0,250 mm) e are
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3.1. INFLUÊNCIA DOS PROGRAMAS DE C
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YOUNG, 1991) foi desenvolvida em um
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atividades agropecuárias existente
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ambiental proporcionou em 1982 o de
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) Agricultura: pelo processo de col
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3.3. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSI
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Quaternário (2 Ma - atualmente) -
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