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4. O gosto pelos aspectos cruéis da realidade / atração pelo mórbido.<br />
5. Uso de hipérboles, antíteses, hipérbatos etc.<br />
6. A metonímia é uma figura de estilo caracterizada pela substituição de um termo por outro que lhe faça<br />
referência, indicando uma correspondência. O soneto de Gregório de Matos apresenta Cristo através,<br />
primeiramente, de seus braços e, posteriormente, através de seus olhos, pés, sangue e cabeça.<br />
7. E<br />
8. D<br />
9. a) 1 a estrofe: “medo e maravilha” (há também antítese entre ‘velho’ e “menina”).<br />
2 a estrofe: “lixo e brilhantes”.<br />
b) Segundo D. Francisco Manuel de Melo, há dois amores: o que se pode chamar paixão, que satisfaz<br />
com possuir a pessoa amada, e o que se pode chamar propriamente amor, que se desenvolve a<br />
partir da posse. O primeiro é um impulso que acaba quando atinge seu objeto; o segundo se inicia<br />
a partir do conhecimento do objeto.<br />
10. a) Na letra da canção, a multiplicidade do amor é sugerida, seja através de uma “enumeração caótica”,<br />
ou enumeração de elementos dispares (“o amor anda nos tangos, / no rastro dos ciganos, / no<br />
vão dos oceanos”), seja através de elementos contíguos (“amor é trilha de lençóis e culpa” – causa<br />
e efeito), seja através de antíteses (“medo e maravilha”, “lixo e brilhantes”).<br />
b) Além dos trechos citados na resposta ao quesito anterior, pode-se acrescentar a seguinte enumeração<br />
de predicados do amor: “orações, sacrifícios, tradições”.<br />
11. a) A passagem é “...e também pode ser [que] venha daqui...”<br />
b) “Poderá bem ser que por isto os antigos fingissem haver tantos amores no mundo, a que davam<br />
diversos nascimentos; e talvez venha daqui que ele chamamos amores; pois se fora um só, grande<br />
impropriedade seria esta.”<br />
12. O elemento mais marcadamente árcade, presente no texto, é a valorização do campo (bucolismo).<br />
Há de se notar, ainda, uma linguagem menos ataviada de figuras, embora ainda marcada por certas<br />
inversões próprias do autor.<br />
13. a) As expressões apresentadas “em paralelo” são: semeador – “o que semeia”, pregador – “o que<br />
prega”, soldado – “o que peleja”, governador – “o que governa”.<br />
b) Para Vieira, o nome não implica que aquele que o ostenta pratique a ação que lhe corresponde;<br />
por isso, pode haver (Vieira afirma que há) muita diferença entre o semeador e o que semeia,<br />
como entre o pregador e o que prega, o soldado e o que peleja, o governador e o que governa.<br />
Em outras palavras, nem sempre o semeador, o pregador, o soldado e o governador praticam as<br />
ações que fariam deles, em verdade, semeador, pregador, soldado e governador.<br />
14. a) O verbo reparar – “Reparai” – interrompe a argumentação parenética, desenvolvida até então,<br />
para envolver o leitor/ouvinte no cerne da argumentação que, no desdobramento, irá invocar o<br />
discurso da autoridade, inquestionável: a palavra de Cristo, revelada no Novo Testamento.<br />
b) Modo imperativo afirmativo, segunda pessoa do plural: “Reparai” (vós). A segunda pessoa pronominal<br />
é exatamente a que indicia o destinatário, o receptor da mensagem, a(s) pessoa(s) com quem<br />
se fala. Antes de arrolar o discurso da autoridade, a “palavra de Deus”, em abono às premissas iniciais,<br />
o orador açula a atenção da plateia, com o apelo enfático à atenção e ao raciocínio do ouvinte.<br />
15. “Na quinta torce agora a porca o rabo”<br />
“Gabando-se a vós, e eu fico um rei”.<br />
16. No soneto, há oposição entre a proposta inicial de elogio “um soneto começo em vosso gabo” e a sua<br />
realização “se desta agora escapo, nunca mais”.<br />
17. “O ar, que fresco Adônis de enamora”.<br />
18. Os dois campos semânticos presentes na construção do poema contrastam aspectos positivos e negativos:<br />
juventude versus maturidade; beleza versus decrepitude; nascimento versus morte; luminosidade<br />
versus sombra. Os vocábulos representativos desses campos semânticos são aurora, sol, dia,<br />
flor, beleza versus terra, cinza, pó, sombra, nada.<br />
(Obs.: O candidato deverá apontar apenas uma oposição.)<br />
Curso pH 12<br />
Português I