Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Ppg-em/UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Ppg-em/UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Ppg-em/UERJ
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A aplicação <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>senvolvimento, atualmente, restringe-se ao transporte <strong>de</strong><br />
pequenas cargas entre as duas plantas da WEG Automação, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> parque<br />
fabril. Ele é usa<strong>do</strong> para <strong>de</strong>monstrações, <strong>de</strong>ntro da <strong>em</strong>presa, para seus clientes e<br />
para testes <strong>de</strong> componentes e lógicas <strong>de</strong> controle.<br />
O veículo elétrico da WEG é usa<strong>do</strong> como um meio <strong>de</strong> transporte confiável,<br />
não poluente e <strong>de</strong> baixo custo <strong>de</strong> consumo por quilômetro roda<strong>do</strong>. O veículo<br />
percorre <strong>em</strong> média 500 km por mês e a velocida<strong>de</strong> máxima que po<strong>de</strong> ser atingida,<br />
com o motor elétrico a 3.600 RPM <strong>em</strong> 5ª marcha, é <strong>de</strong> 126 km/h. Normalmente,<br />
trafega-se <strong>de</strong>ntro da <strong>em</strong>presa a 40 ou 60 km/h; com carga completa das baterias, o<br />
veículo apresenta autonomia <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 70 km. Este número po<strong>de</strong> ser maior ou<br />
menor, o que vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>do</strong> regime <strong>de</strong> uso e <strong>do</strong> peso transporta<strong>do</strong>. Atualmente,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a WEG Indústrias S.A. – Automação, as atenções estão voltadas<br />
para o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho das baterias e sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recarga, visan<strong>do</strong> estimar a<br />
vida útil das mesmas.<br />
Participaram <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste projeto: Umberto Gobbato (diretor<br />
superinten<strong>de</strong>nte), Valter Luiz Knihs (gerente <strong>de</strong> Projetos), Gean Carlo Dallagnolo<br />
(coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Projetos), Alberto Luis Fischer (chefe da seção <strong>de</strong> Projetos<br />
Mecânicos), Lauro Marquardt (chefe da Produção), Michael Hubner (projetista <strong>de</strong><br />
Software) e outros colabora<strong>do</strong>res que direta ou indiretamente contribuíram nas<br />
diversas etapas.<br />
1.1.6 FEI X-19: Conversão <strong>de</strong> um automóvel astra para veículo elétrico<br />
O primeiro mo<strong>de</strong>lo elétrico <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na FEI – Fundação Educacional<br />
Inaciana chamava-se Atos. Depois vieram o Merlin, o Girus e o X-17, este último<br />
venceu uma maratona <strong>de</strong> eficiência energética.<br />
A conversão <strong>de</strong> um automóvel Astra para veículo elétrico a bateria foi fruto da<br />
parceria entre os cursos <strong>de</strong> engenharia automobilística e o IPEI – Instituto <strong>de</strong><br />
Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Industriais, ambos da FEI. O nome X-19 representa o 19º<br />
veículo experimental indica<strong>do</strong> pelo "X" (http://quatrorodas.abril.com.br/carros).<br />
Foram usadas 24 baterias, cedidas pela <strong>em</strong>presa Acumula<strong>do</strong>res Moura S/A,<br />
outra parceira no projeto. O motor elétrico industrial fabrica<strong>do</strong> pela Si<strong>em</strong>ens t<strong>em</strong> 30<br />
CV, 33 kgfm <strong>de</strong> torque e carcaça <strong>de</strong> alumínio, 288 V <strong>de</strong> tensão das baterias para<br />
380 V que alimenta o motor através <strong>de</strong> um inversor <strong>de</strong> frequência, <strong>de</strong> fabricação<br />
33