FUNDAMENTOS BÍBLICOS DE ESCATOLOGIA - Perry Shaun Brown
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<strong>FUNDAMENTOS</strong> <strong>BÍBLICOS</strong> <strong>DE</strong> <strong>ESCATOLOGIA</strong>: Uma Introdução ao Fim dos Tempos<br />
Lição 24 – A Sétima Trombeta: Começando A Procissão da Segunda Vinda<br />
B. A autoridade máxima e soberana sobre a criação sempre foi, é, e será de Deus. João ouviu<br />
vozes no Céu, anunciando que chegou o tempo, do qual Deus decidiu a situação como<br />
apropriada para dar início a manifestação aberta de Sua autoridade soberana sobre as<br />
nações da terra.<br />
C. No Novo Testamento, o termo “Senhor” geralmente se refere à Jesus exaltado,<br />
entretanto, em Ap 11:15 se refere ao Pai.<br />
D. A palavra grega para Messias ou Ungido de Deus é Cristo. Portanto, em Ap 11:15 e Ap<br />
12:10, Jesus é chamado de “Seu Cristo” (Seu Messias ou Seu Ungido). Davi e os<br />
apóstolos também usaram este título de Jesus (Sl 2:2; At 3:18; 4:26; Lc 2:26). O título<br />
enfatiza o relacionamento de submissão entre Jesus e o Pai. Deus e o Seu Ungido<br />
governarão juntos, para sempre, em amor.<br />
E. Durante o Milênio, Jesus é o agente de Deus no governo do Seu Reino, porém está sujeito<br />
a autoridade do Pai. O sujeito de “Ele reinará pelos séculos dos séculos” está no singular,<br />
se referindo ao Pai.<br />
F. Nem sempre, o Reino de Deus apresentado na Bíblia, distingue o Reino Milenar de Jesus<br />
do Reino do Pai sobre a Nova Terra, após o Milênio. Paulo descreveu dois períodos de<br />
tempo distintos para o estabelecimento do Reino de Deus sobre a terra. O primeiro período<br />
é o reinado de Jesus, que compreende o tempo entre a Sua ascensão até “o fim” (1 Co<br />
15:24). Este “fim” é o fim do Milênio, também chamado da consumação, quando Jesus<br />
devolverá o Reino Milenar a Seu Pai (1 Co 15:24-28), para que Ele possa habitar face a<br />
face com o Seu povo sobre a Nova Terra (Ap 21:3; 22:4).<br />
G. Outra voz, em Ap 12:10, não identificada, também proclama a liderança de Deus sobre as<br />
nações.<br />
10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o<br />
reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo... (Ap 12:10)<br />
H. João ouviu dois anúncios proféticos que os reinos deste mundo se tornaram os reinos do<br />
nosso Senhor, e que o reino do nosso Deus e o poder do Seu Cristo vieram. Os verbos<br />
estão no passado, ou seja, é como se a autoridade de Deus sobre as nações já fosse um<br />
fato histórico. João usou o “pretérito perfeito profético” de um evento futuro referindo-se de<br />
um evento passado, motivado pela certeza absoluta de sua ocorrência. Alguns consideram<br />
isto uma afirmação profética (proléptico).<br />
V. A REAÇÃO DOS 24 ANCIÕES: HINO <strong>DE</strong> GRATIDÃO<br />
16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de<br />
Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, 17 dizendo: Graças te<br />
damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande<br />
poder e passaste a reinar. 18 Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a<br />
tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão<br />
aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos<br />
pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. (Ap 11:16-18)<br />
A. Os 24 anciões (parte do governo celestial) reagem à proclamação profética, e cantam e<br />
proclamam um hino de agradecimento à Deus, por causa do julgamento dos ímpios e do<br />
galardão dado aos santos (v 16-18). Este hino é uma resposta às nações enfurecidas.<br />
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