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GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

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minha vontade tinha sido inteiramente neutra nos<br />

movimentos executados; compreendi também que eu não<br />

a dominava na fase atual de repouso. O fato é que não<br />

pude reter meus gestos, e que, no momento do repouso,<br />

não me foi possível mover o braço, que estava insensível<br />

e como se não me pertencesse.<br />

Logo que o lápis, aparado de novo, foi posto outra vez<br />

ao meu alcance, minha mão tomou-o e começou a<br />

estragar algumas folhas de papel cobrindo-as de traços<br />

grossos e de rasgões; depois, acalmou-se e, com profundo<br />

espanto nosso, pôs-se a fazer exercícios de escrita, tais<br />

como costumam fazer as crianças: primeiro traços,<br />

pauzinhos; depois N, M, A, C, etc.; e finalmente o O,<br />

sobre o qual fiquei muito tempo, até que a força que<br />

animava o meu braço conseguiu fazê-lo mover em<br />

círculo, sempre o mesmo, com grande rapidez. Depois<br />

disso, a força, como que exausta, deixou de agitar-me o<br />

braço; senti uma nova corrente de ar frio passar através e<br />

sobre minha mão, e, em pouco tempo, toda a fadiga e toda<br />

a dor havia desaparecido.<br />

A calma restabeleceu-se e levantamos a sessão, felizes<br />

por havermos verificado a manifestação de uma força<br />

independente da nossa própria vontade, e à qual nos era<br />

impossível resistir; que esta força fosse magnética ou<br />

espírita, ou tivesse origem na atividade inconsciente do<br />

cérebro, eis uma questão reservada para outra ocasião.<br />

Embora fosse medíocre o resultado obtido, não<br />

ficamos tranqüilos enquanto não tentamos outras

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