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GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

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curiosa da mesa; ela ditou música. Eis como foi<br />

conseguida:<br />

Uma pancada significava dó, duas, ré, três, mi, quatro,<br />

fá, e assim por diante.<br />

Ordinariamente, a tripeça começava por dizer-nos de<br />

quantas notas se compunha à melodia, quase sempre trinta<br />

e duas, seu número favorito para a frase musical, assim<br />

como de doze para a frase falada.<br />

Preenchida essa formalidade, ela ditava<br />

consecutivamente as notas, que escrevíamos em cifras;<br />

depois, dividia os compassos, designando, uma após<br />

outra, a quantidade de notas que cada compasso devia<br />

conter; feito isto, dava-nos o valor da semibreve, da<br />

colcheia, e, sucessivamente; o valor de cada nota que<br />

indicava, marcando o compasso com o pé da tripeça sobre<br />

o soalho.<br />

Vinha, em seguida, a indicação dos acidentes, dos<br />

sustenidos, dos bemóis, em tal ou tal nota do compasso;<br />

depois, o tom; e, enfim, o título do trecho; porém, quanto<br />

a este, o Espírito tinha o cuidado de não o revelar senão<br />

depois de tudo completo.<br />

Findo o ditado, Bureau executava a melodia em um<br />

órgão que tínhamos alugado para esse fim.<br />

A tripeça, sobre a qual as nossas mãos se mantinham<br />

colocadas, indicava o movimento, batendo o compasso e<br />

retificando os erros quando eles existiam; depois do que o<br />

nosso amigo metia o trecho em um bolso e compunha o<br />

acompanhamento, que submetia, em seguida, à aprovação

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