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GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

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uma nova caixa de chapas, como haviam pedido; abri-a e<br />

dela tirei duas, marcando-as, escrevendo em uma o meu<br />

nome em caracteres russos, e, na outra, 30 de junho de<br />

1886, em letras antigas. O dono da casa colocou-as nos<br />

competentes lugares. Eglinton assentou-se atrás das<br />

cortinas descidas da janela. Apagamos a luz e formamos a<br />

cadeia com as mãos; Eglinton caiu, logo depois, em<br />

êxtase, respirando dificilmente e movendo-se incomodado<br />

na sua cadeira; afinal, aquietou-se.<br />

No meio da sala, apareceu uma luz a três ou quatro<br />

pés acima do soalho e a igual distância de mim.<br />

Aproximando-se de mim, olhei-a com atenção e distingui<br />

os traços de uma figura completa envolta num véu,<br />

iluminada por uma luz vinda de baixo, parecendo provir<br />

da mão da forma, que se apoiava em seu peito e estava<br />

também velada. Distingui perfeitamente uma longa barba<br />

negra. Como que flutuando no ar, essa forma aproximouse<br />

de cada um de nós e desapareceu na obscuridade.<br />

Algum tempo depois, apareceu nova e fraca luz azulada,<br />

proveniente de um ponto no qual parecia estar<br />

concentrada, e vi bastantes vezes a mesma forma, mas<br />

desta vez muito perto, movendo uma coisa branca,<br />

vivamente iluminada.<br />

A principio, julguei que isso fosse um dedo, mas<br />

outros acreditavam ser uma flor que, voltando-se de<br />

diversos modos, se conservava acima do ponto luminoso,<br />

parecendo ser a palma da mão direita; entretanto, eu não<br />

podia distinguir nem essa mão nem o objeto do qual

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