13.04.2013 Views

GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

GABRIEL DELANNE O FENÔMENO ESPÍRITA

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

tempo chamar o Vigário, que se recolheu cedo ao leito,<br />

com a firme intenção de fazer a viagem.<br />

Ao subir a escada, o Vigário acreditou ouvir uma voz<br />

que lhe dizia: Não partais com esses homens. Ninguém ali<br />

se achava; contudo, ele perguntou: Por quê? A voz, que<br />

parecia vir do interior do quarto, respondeu-lhe com<br />

firmeza: Não deveis ir, palavras que ainda lhe foram<br />

repeti as depois de uma segunda pergunta: Então,<br />

perguntou como poderei esquivar-me, quando me vierem<br />

buscar? Distintamente, e ainda com mais força, a voz<br />

respondeu: Fecha a porta a chave. Chegando ao seu<br />

quarto, descobriu que a porta tinha uma forte fechadura,<br />

que não se recordava de haver visto anteriormente; ainda<br />

que resolvido a fazer a sua excursão (era seu hábito<br />

entregar-se ao acaso), sentiu-se abalado com o<br />

pressentimento de um perigo misterioso, e, depois de<br />

muitas hesitações, fechou a porta com a chave e foi<br />

deitar-se.<br />

No dia seguinte, às três horas, a porta foi<br />

violentamente abalada a pontapés; apesar de estar<br />

acordado, ele não disse palavra, e, afinal, sentiu que os<br />

marinheiros retiraram-se enraivecidos e praguejando. As<br />

nove horas da manhã, levantando-se para almoçar, o<br />

hoteleiro perguntou ao Vigário se sabia o que acabava de<br />

suceder; contou-lhe que o barco que partira para Ruapuke<br />

tinha soçobrado de encontro aos recifes, afogando-se<br />

todos os passageiros; alguns dos cadáveres foram<br />

lançados à praia no mesmo dia e os outros, nos dois dias

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!