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já tem seus dois primeiros concorrentes - Odebrecht Noticias

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Pedro Villar Iroume: defesa dos meios de<br />

transporte de massa<br />

os picos de demanda de passageiros,<br />

com redução dos intervalos entre os<br />

trens - headway -, sem acréscimo de<br />

novas composições.<br />

Maria Virginia Wiegold, Gerente de ,<br />

Desenvolvimento do Metrô de Santiago,<br />

explica que a implantação de um<br />

modo distinto de operação <strong>tem</strong> como<br />

objetivo melhorar a oferta dos recursos<br />

atuais disponíveis. Hoje, o sis<strong>tem</strong>a<br />

de operação dos trens vai de terminal<br />

a terminal. Porém, a maior demanda'ocorre<br />

em determinadas horas<br />

e entre certas estações. "Nosso objetivo<br />

é melhorar a oferta nos trechos<br />

sobrecarregados, que ligam as estações<br />

centrais, e tratar de impedir a circulação<br />

ociosa de composições nas demais<br />

regiões. Esse é o motivo pelo qual<br />

estam os renovando o sis<strong>tem</strong>a de teletransmissão<br />

e incorporando a funcionalidade<br />

de terminais de manobra in-<br />

o atual Centro de Controle Operacional, que será modernizado<br />

MAI/JUN 95<br />

termediários. É a forma de solucionar<br />

o problema, principalmente no pico da<br />

manhã".<br />

O programador da CMW terá que<br />

ser capaz de distinguir os trens que operam<br />

nos cicIos curto e longo, observa<br />

Pedro Villar Iroume, Gerente Geral<br />

do Metro S.A. "Apesar de ser a primeira<br />

vez que trabalhamos com a CMW,<br />

<strong>tem</strong>os muita confiança em sua capacidade<br />

tecnológica e esperamos que sua<br />

equipe seja receptiva às nossas necessidades".<br />

Ele explica que o novo sis<strong>tem</strong>a<br />

de tráfego possibilitará a injeção<br />

o de trens no sis<strong>tem</strong>a nas horas em que<br />

~ o trecho central da linha estiver sobre-<br />

~ carregado de passageiros.<br />

u<br />

j<br />

ô Transporte eficiente. O metrô<br />

§ <strong>tem</strong> uma boa participação no transporte<br />

de massa de Santiago. Considerado<br />

pela população como um meio de<br />

locomoção rápido, confiável, seguro<br />

e que não contribui com o aumento da<br />

contaminação ambiental e acústica,<br />

apresenta vantagens adicionais: aumenta<br />

o número de áreas livres para<br />

praças, estacionamento e circulação de<br />

pedestres.<br />

Responsável, nas horas de maior<br />

movimento, por 50% do transporte<br />

em sua área de influência e por 8% do<br />

total de viagens efetuadas pelos habitantes<br />

de Santiago, o metrô necessitava<br />

ser modernizado, devido à obsolescência<br />

de <strong>seus</strong> equipamentos e à dificuldade<br />

de se conseguir peças de reposição,<br />

após 20 anos de operação. As<br />

duas linhas existentes perfazem um total<br />

de 27,3 km e têm 37 estações. A<br />

linha em construção terá mais 11 km,<br />

12 estações e deverá entrar em operação<br />

em 1996.<br />

A população de Santiago, observa<br />

Pedro Villar, cultivou um verdadeiro<br />

Virginia Wiegold: evitar a ociosidade<br />

amor pelo metrô desde asua inauguração,<br />

em 1974. Os usuários se acostumaram<br />

com um transporte confiável<br />

e sempre limpo, exigindo que permanecesse<br />

assim e colaborando como<br />

podiam para que mantivesse o mesmo<br />

padrão.<br />

"A cultura do usuário mudou e ele<br />

pasou a ver o metrô como uma cidade<br />

à parte", lembra Pedro Villar. Ele<br />

diz que as cidades com mais de 4 milhões<br />

de habitantes do mundo inteiro<br />

têm se orientado para os meios de<br />

transporte de massa, estando o sis<strong>tem</strong>a<br />

metroviário incluído neste contexto.<br />

Santiago não é uma exceção.<br />

Mercado aberto. A grande vencedora<br />

da licitação para a modernização<br />

das linhas de teletransmissão de<br />

comando centralizado do metrô de<br />

Santiago foi, segundo Guilherme Leite-Ribeiro,<br />

a tecnologia brasileira.<br />

"Não estamos apenas realizando trabalhos<br />

primários, mas sim introduzindo<br />

nesse mercado uma tecnologia<br />

de ponta. É um orgulho para nós, brasileiros<br />

que trabalhamos aqui no Chile,<br />

ver uma empresa brasileira presente<br />

no metrô de Santiago".<br />

O Embaixador considera' que a<br />

CMW, ao ingressar no mercado<br />

chileno, abre uma porta também para<br />

outras empresas brasileiras. A estabilidade<br />

do País, que mantém-se à<br />

margem das crises vividas por outros<br />

países sul-americanos, atrai o empresário<br />

brasileiro. "O Chile é bem administrado,<br />

<strong>tem</strong> sua economia consolidada<br />

e sempre investiu muito em<br />

educação e saúde. O resultado disso<br />

está na homogeneidade social da população<br />

e na capacitação para diferentes<br />

tipos de trabalho. Constitui um<br />

mercado atraente para empresas que<br />

tenham realmente condições de competir.<br />

Vencem as concorrências, que<br />

são transparentes, aqueles que têm o<br />

menor preço e a melhor oferta. Foi o<br />

casodaCMW". .<br />

ODEBRECHT INFORMA 9

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