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já tem seus dois primeiros concorrentes - Odebrecht Noticias

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-HABITAÇAO<br />

Tempo de construir<br />

Programa de urbanização vai reduzir déficit de moradia em Luanda e<br />

financiar obras de infra-estrutura social<br />

Com a quase totalidade dos recursos<br />

públicos de Angola direcionada<br />

para o custeio dos<br />

gastos relacionados à defesa, em razão<br />

da prolongada guerra civil no<br />

país, a capital, Luanda, vem sofrendo<br />

nos últimos 20 anos um progressivo<br />

processo de obsolescência de sua<br />

infra-estrutura básica. Abastecimento<br />

de água, saneamento primário e<br />

fornecimento de energia elétrica são<br />

serviços públicos cuja precariedade é<br />

evidente.<br />

Na habitação, o quadro não difere<br />

muito. Pelas mesmas razões, a falta de<br />

investimentos na construção de novas<br />

unidades contribuiu para manter<br />

retraída a oferta de moradia, enquanto<br />

a demanda continuou em franco<br />

crescimento.<br />

Como agravante, nos anos recentes,<br />

<strong>dois</strong> milhões de pessoas fugiram<br />

do interior para as cidades que permaneceram<br />

sob o controle do Governo.<br />

No caso de Luanda, esse movimento<br />

migratório fez com que a<br />

população crescesse de forma significativa<br />

desde o início da década.<br />

Com infra-estrutura capaz de atender<br />

400 mil pessoas, a capital de Angola<br />

abriga hoje cerca de 2,5 milhões<br />

de habitantes.<br />

A conseqüência mais visível disso<br />

é a ocupação desordenada do solo urbano.<br />

Construções irregulares surgem<br />

da noite para o dia, transformando a<br />

região periférica do centro da capital<br />

num gigantesco musseque (favela),<br />

onde a falta de água e de saneamento<br />

agrava as condições críticas de<br />

saúde e de higiene e torna praticamente<br />

impossível a prevenção<br />

de epidemias.<br />

Uma ameaça que paira<br />

sobre toda a cidade.<br />

Qualidade de vida. Diante desse<br />

quadro, o Governo da Província de<br />

Luanda considerou prioritária a inclusão<br />

em seu programa de ação de medidas<br />

capazes de corrigir tais distorções.<br />

Entre essas medidas está a implantação<br />

do Programa-Piloto Luanda<br />

Sul, primeirO núcleo residencial<br />

planejado de Angola, dotado de infra-estrutura<br />

similar à dos mais modernos<br />

projetos urbanísticos do mundo.<br />

Ocupando uma área de 57 milhões<br />

de metros quadrados, Luanda Sul incorpora<br />

os bairros de Talatona, Futungo<br />

de Belas, Benfica e Tchinguali.<br />

Seu objetivo é oferecer um novo<br />

conceito de viver para aqueles que lá<br />

irão morar.<br />

"Mais do que um projeto imobiliário<br />

urbano, entretanto, o Programa<br />

Luanda Sul representa o comprometimento<br />

do Governo de Luanda com<br />

a melhoria da qualidade de vida dos<br />

cidadãos", assegura Justino Fernandes,<br />

Governador da Província de Luanda.<br />

Segundo ele, o Programa Luanda<br />

Sul visa garantir o crescimento<br />

ordenado da cidade, tendo<br />

em conta suas conseqüências<br />

sociais e econômicas,<br />

ao mesmo<br />

<strong>tem</strong>po em que<br />

são criadas<br />

oportunidades<br />

de investi-<br />

mento e de negócio acessíveis a todos<br />

os interessados em participar desse<br />

crescimento.<br />

Ele explica que essas oportunidades<br />

de investimento derivam do fato<br />

de que Luanda Sul é um empreendimento<br />

totalmente auto-financiado, no<br />

qual nem o Governo da República,<br />

nem o Governo da Província necessitarão<br />

investir recursos públicos.<br />

O projeto <strong>já</strong> começa a ser implantado<br />

no bairro de Talatona, onde foram<br />

iniciadas as obras de infra-estrutura<br />

do núcleo residencial da Sonangol<br />

- estatal de petróleo angolana. De<br />

acordo com o planejamento, os talhões<br />

(lotes) são oferecidos, em regime de<br />

concessão do direito de superfície por<br />

um prazo de 60 anos. Neste primeiro<br />

momento, os talhões estão sendo<br />

colocados em bloco à disposição dos<br />

interessados, como forma de reunir a<br />

massa crítica de recursos suficiente para<br />

o início das obras. Os compradores<br />

são empresas públicas -<br />

como a Sonangol - ou

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