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já tem seus dois primeiros concorrentes - Odebrecht Noticias

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ternacionais, que dispunham de grande<br />

experiência no segmento de montagem<br />

industrial e no gerenciamento<br />

de obras. "Sem dúvida, o know-how<br />

que absorvemos por meio dessas associações<br />

nos colocou sempre um passo<br />

à frente", assegura Fernando Lisbôa.<br />

Uma fase de desenvolvimento marcou<br />

o Brasil naquela época, quando foram<br />

construídas sete hidrelétricas, refinarias<br />

foram implantadas ou ampliadas,<br />

importantes obras começavam<br />

nos setores de papel, celulose e<br />

cimento, surgiram os metrôs de São<br />

Paulo e do Rio de Janeiro e todas as<br />

principais siderúrgicas estatais - Usiminas,<br />

Cosipa e CSN - entravam num<br />

programa de expansão. A empresa<br />

participou da grande maioria dessas<br />

obras.<br />

O volume de contratos levou a<br />

Tenenge a formar um grande parque<br />

de máquinas. Isso foi possível, segundo<br />

Fernando Lisbôa, com a adoção<br />

de uma política financeira, segundo<br />

a qual a empresa deveria trabalhar<br />

com recursos próprios, mesmo quando<br />

isso implicava sacrifícios, evitando-se,<br />

assim, custos financeiros. Naquela<br />

época, a empresa que possuísse<br />

um guindaste com capacidade de<br />

50 toneladas era considerada grande.<br />

Foi comprado um grande número de<br />

guindastes com capacidade variando<br />

entre 30 a 300 toneladas e formado<br />

o maior parque de máquinas da América<br />

do Sul.<br />

Na segunda metade da década, a Tenenge<br />

formava <strong>seus</strong> próprios quadros<br />

e aplicava a tecnologia internacional<br />

de construção industrial. Seus desafios<br />

passaram a ser a busca de novos<br />

mercados e a diversificação. Em 1977,<br />

recebeu o prêmio de melhor desempenho<br />

no setor, conferido pelo anuário<br />

"Melhores e Maiores", da Editora<br />

Abril. A empresa voltaria a receber<br />

este mesmo prêmio em 1983.<br />

Novas fronteiras. Vinte anos depois<br />

de fundada, a Tenenge iniciou seu<br />

processo de in<strong>tem</strong>acionalização e criou,<br />

em 1975, a Tenenge deI Paraguay,<br />

para dar suporte à montagem da hidrelétrica<br />

de Acaray, em conjunto<br />

com a CBPO, Companhia Brasileira<br />

de Projetos e Obras, empresa que se<br />

incorporaria à Organização <strong>Odebrecht</strong><br />

em 1980. Ainda em 1975, era assinado<br />

contrato com o governo paraguaio<br />

para o projeto e a construção, em regime<br />

turn-key (sis<strong>tem</strong>a em que o construtor<br />

é responsável por todas as eta-<br />

MAI/JUN 95<br />

pas do empreendimento, desde o detalhamento<br />

da engenharia até a entrega),<br />

da siderúrgica Acepar - Acero<br />

deI Paraguay, o primeiro projeto integrado<br />

exportado pelo Brasil. "Nessa<br />

obra, transmitimos nossos conhecimentos<br />

aos colegas paraguaios",<br />

lembra Francesco Leone.<br />

Em 1976, abria-se um novo mercado,<br />

com a criação da Tenenge-Chile.<br />

"Reconhecíamos que o relaciona- -<br />

mento cordial entre o Chile e o Bra- ~<br />

sil criava condições favoráveis para o ~<br />

desenvolvimento de negócios. Após vá- ~<br />

rios anos de aprendizagem e de conhe- PauloLacerda:atuação ampliadano<br />

cimento do País, partimos para pro- segmento de petróleoe gás<br />

jetos mais ambiciosos e desafiadores,<br />

como os contratos de Arauco 11e Santa<br />

Fé, plantas de papel e celulose. A<br />

empresa transformou-se, então, em<br />

uma das três maiores do Chile em<br />

construção industrial", conta Fernando<br />

Lisbôa.<br />

Márcio Faria, atual Responsável<br />

pela Tenenge no Brasil e que foi Responsável<br />

pela empresa no Chile, de I<br />

1988 a 1992, explica que esse País te- I<br />

ve uma grande importância no proces- I<br />

so de internacionalização: "Passamos ~..<br />

a atender a clientes de vários segmen- ~ z<br />

tos da ati vidade industrial, como mi- -<<br />

neração, energia, celulose, petróleo e Femando Llsbôa: know-how desenvolvido<br />

siderurgia, o que ampliou a nossa ca- por meio de associações<br />

pacitação" .<br />

Alto mar. No final da década, a Petrobrás<br />

mais uma vez foi importante<br />

no processo de desenvolvimento da<br />

empresa, ao convidá-Ia para trabalhar<br />

na construção de estruturas para a<br />

produção de petróleo em alto mar - o<br />

maior desafio tecnológico da estatal<br />

do final dos anos 70.<br />

O Brasil precisava explorar com urgência<br />

suas reservas no mar para en- ~<br />

frentar a disparada do preço do petró-<br />

leo no mercado internacional e a es- 2<br />

tabilização da produção em terra. A §<br />

Tenenge montou associações (joint<br />

ventures) com empresas que operavam<br />

no Mar do Norte, como a RDL - Redpath,<br />

Dorman & Long e a Heerema<br />

Marine Contractors, e venceu, em<br />

1979, sua primeira concorrência nesse<br />

novo mercado, a construção simultânea<br />

de duas jaquetas para as plataformas<br />

de Namorado 2 e Cheme I, destinadas<br />

à Bacia de Campos. Criou,<br />

então, um canteiro de obras especializado<br />

em serviços offshore, em Paranaguá,<br />

no Paraná.<br />

Na mesma época, a CNO - Construtora<br />

Norberto <strong>Odebrecht</strong> havia implantado<br />

o canteiro de Aratu, na Ba-<br />

~<br />

Mãrcio Faria: participação no programa de<br />

ãguas profundas da Petrobrãs<br />

ODEBRECHT INFORMA 31

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