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Imagem corporal - Nestlé

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Pesquisas têm demonstrado que boa saúde e nutrição não são apenas<br />

produtos, mas também condições para o crescimento sustentável<br />

na visão mais macroeconômica”, diz o brasileiro. “Um<br />

dos convidados abordou a importância de se investir em<br />

saúde como forma de melhorar a economia”.<br />

Esse convidado era o próprio Frenk. Em sua análise,<br />

deu alguns números que ajudam a dar corpo à equação<br />

do desenvolvimento a partir das melhoras na saúde<br />

pública. São dados da Comissão de Macroeconomia e<br />

Saúde da Organização Mundial da Saúde (OEA), criada<br />

Prof. Julio frenk, da escola de Saúde Pública da<br />

Universidade de Harvard (EUA), discorre sobre o tema<br />

Saúde, Economia e Políticas Públicas<br />

há dez anos para estudar o setor. “O relatório dessa comissão<br />

demonstrou que um aumento de 10% na expectativa<br />

de vida ao nascimento é associado a um crescimento<br />

econômico anual de 0,3% a 0,4%”, resume. “Essa<br />

descoberta levou a um aumento nos investimentos globais<br />

em saúde e nutrição, mas vimos que vamos precisar<br />

não só de mais dinheiro para a saúde, como também<br />

de mais saúde para o dinheiro”.<br />

Primeira infância<br />

Nessa dobradinha de saúde e dinheiro, entra outro<br />

fator de peso. Saúde sozinha não basta para impulsionar<br />

o crescimento econômico, como demonstraram as<br />

conferências em Lausanne. Boas condições físicas e<br />

boa nutrição na verdade são só pré-requisitos básicos<br />

para o bom desenvolvimento cognitivo. É a educação<br />

na primeira infância, segundo alguns palestrantes, que<br />

pode alavancar o desempenho acadêmico ao longo da<br />

vida e resultar em posições mais bem remuneradas no<br />

mercado de trabalho.<br />

“A espécie humana aprende a aprender mais nos<br />

seis primeiros anos de vida do que em qualquer outro<br />

período, porém, para isso, ela precisa de saúde adequada<br />

e educação, e não apenas de escolarização, mas da<br />

estimulação para o desenvolvimento intelectual”, avalia<br />

Dr. Dioclécio, com base nos depoimentos acompanhados<br />

no simpósio. “Não há nada que traga maior retorno<br />

econômico para a sociedade do que o investimento nesse<br />

período, e os países precisam entender isso”.<br />

Corroboram essa avaliação as observações do<br />

norte-americano James Heckman, atual Diretor do Centro<br />

de Pesquisa Econômica da Universidade de Chicago e um<br />

dos vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2000.<br />

Prof. Peter van Bladeren, Vice-presidente do nestlé<br />

Science & research e Diretor do nestlé research Center,<br />

em suas considerações iniciais<br />

conhecer 15

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