Imagem corporal - Nestlé
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Câncer<br />
Estudos in vitro mostram a ação das catequinas<br />
contra células cancerosas, mas as concentrações usadas<br />
em laboratórios costumam ser maiores do que as<br />
encontradas no plasma de seres humanos ou animais, o<br />
que torna esses trabalhos inconclusivos (5).<br />
Embora essa atividade anticancerígena também<br />
tenha sido observada em estudos com animais (6), infelizmente<br />
não há evidência, até o momento, sobre os<br />
benefícios reais em seres humanos.<br />
Uma meta-análise de 2009 da Fundação Cochrane<br />
(7), com a revisão sistemática de 51 estudos, incluindo<br />
1,6 milhão de participantes, concluiu que as evidências<br />
para indicar o consumo de chá verde para a prevenção<br />
do câncer são insuficientes e contraditórias no geral.<br />
Nos estudos específicos para diferentes tipos de<br />
câncer, os autores da revisão concluíram que as evidências<br />
para câncer de fígado e de pulmão são limitadas e<br />
para câncer gástrico, do esôfago, do cólon, do reto e do<br />
pâncreas, contraditórias.<br />
Estudos<br />
com cultura<br />
de células<br />
e animais<br />
mostram que<br />
o chá verde<br />
aumenta a<br />
oxidação de<br />
gorduras e a<br />
termogênese<br />
foco 35<br />
Os melhores resultados apareceram nas revisões<br />
sobre câncer de próstata, que sugerem uma diminuição<br />
do risco desse câncer nos homens que consomem maiores<br />
quantidades de chá verde.<br />
No caso de câncer de bexiga, no entanto, a análise<br />
dos estudos mostrou que o chá pode até aumentar o<br />
risco da doença.<br />
Mas os autores afirmam na conclusão que, obedecida<br />
a recomendação de três a cinco xícaras diárias, o<br />
consumo de chá verde é seguro.<br />
Manutenção do peso <strong>corporal</strong><br />
Estudos com cultura de células e animais mos-<br />
tram que o chá verde aumenta a oxidação de gorduras<br />
e a termogênese, o que contribui para a perda de peso e<br />
massa gorda (8). Este efeito também foi verificado em<br />
seres humanos.<br />
Uma revisão sistemática (9) dessas investigações,<br />
publicada no início deste ano, verificou que a ingestão<br />
de catequinas do chá com cafeína mostrou maior<br />
redução do IMC (Índice de Massa Corpórea), do peso e<br />
da circunferência abdominal do que o consumo de cafeína<br />
isolada. A ingestão de catequinas sem cafeína não<br />
reduziu os parâmetros corporais.<br />
Uma meta-análise anterior (10), divulgada em<br />
2009, também concluiu que as catequinas favorecem<br />
o emagrecimento e ajudam a manter o peso adquirido<br />
após a perda. Entretanto, os autores dos dois estudos<br />
esclarecem que os efeitos são pequenos.