Comissão de elaboração do P - Escola EB23 de Vila Caiz
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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />
A participação, a estratégia e a li<strong>de</strong>rança são <strong>de</strong> tal mo<strong>do</strong> fundamentais, tal como acabamos <strong>de</strong><br />
referir, que as escolas que <strong>de</strong>scorarem estas três dimensões essenciais na concepção <strong>do</strong> seu<br />
projecto educativo, correm o risco <strong>de</strong> criar projectos que constituam um consi<strong>de</strong>rável entrave<br />
à eficácia e qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento organizacional, <strong>do</strong> clima sócio-relacional e da<br />
resposta educativa.<br />
1. Caracterização <strong>do</strong> contexto socioeconómico e cultural <strong>de</strong> inserção <strong>do</strong><br />
Agrupamento<br />
História <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Amarante<br />
A história <strong>do</strong> meio que envolve uma instituição é intrínseca ao Projecto Educativo:<br />
compreen<strong>de</strong>r o presente é conhecer o passa<strong>do</strong>. Daí a tarefa <strong>de</strong> narrarmos, ainda que a<br />
breve trecho, os anais <strong>de</strong> Amarante e das freguesias <strong>de</strong> on<strong>de</strong> advêm as crianças e<br />
jovens que o Agrupamento <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong> acolhe.<br />
Ao começarmos a abordar a história <strong>de</strong> Amarante, verificamos que entramos em<br />
terreno difícil, sobretu<strong>do</strong> no que se refere à busca da sua origem e à organização e<br />
evolução <strong>do</strong> seu município, uma vez que as invasões e guerras trataram <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir os<br />
<strong>do</strong>cumentos escritos e epigráficos que memoriavam o passa<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta terra.<br />
Há autores que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m que a sua génese está associada aos povos primitivos que<br />
povoaram a serra da Aboboreira, habitada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Ida<strong>de</strong> da Pedra, sem que se indique<br />
ou conheça o nome <strong>do</strong>s seus funda<strong>do</strong>res.<br />
Certo, porém, é que se trata <strong>de</strong> uma terra antiquíssima, uma vez que alguns concelhos,<br />
coutos e honras que foram incorpora<strong>do</strong>s no concelho <strong>de</strong> Amarante, após a reforma <strong>de</strong><br />
1834, datam <strong>do</strong> alvorecer da própria nacionalida<strong>de</strong>. A população <strong>de</strong>ste município<br />
aparece referenciada nas Inquirições mandadas fazer em 1220 por D. Afonso II e nas<br />
<strong>de</strong> D. Afonso III, em 1258.<br />
Porém, a sua importância e visibilida<strong>de</strong> só se começou a notar após a chegada <strong>de</strong> São<br />
Gonçalo (1187-1259), nasci<strong>do</strong> em Tagil<strong>de</strong>, Guimarães, que aqui se fixou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
peregrinar por Roma e Jerusalém e a quem é atribuída a construção da velha ponte<br />
sobre o Rio Tâmega.<br />
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