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Comissão de elaboração do P - Escola EB23 de Vila Caiz

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Projecto Educativo <strong>do</strong> Agrupamento Vertical <strong>de</strong> <strong>Escola</strong>s <strong>de</strong> <strong>Vila</strong> <strong>Caiz</strong><br />

extintos concelhos <strong>de</strong> Gestaçô, Gouveia, Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega e algumas<br />

freguesias <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Celorico <strong>de</strong> Basto. Des<strong>de</strong> então, o concelho esten<strong>de</strong>-se por<br />

uma área <strong>de</strong> 301,5 quilómetros quadra<strong>do</strong>s, a que correspon<strong>de</strong>m, hoje, 40 freguesias,<br />

18 ao longo da margem direita <strong>do</strong> rio Tâmega e 22 da margem esquerda, ocupan<strong>do</strong><br />

uma posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na região <strong>do</strong> Douro -Tâmega.<br />

O seu apogeu cultural dá-se nos inícios <strong>do</strong> Século XX, graças a amarantinos como<br />

Teixeira <strong>de</strong> Pascoaes, nas letras e Ama<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Souza-Car<strong>do</strong>so, na pintura.<br />

Amarante adquiriu estatuto <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> a 8 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1985, sen<strong>do</strong> esta também a data<br />

<strong>do</strong> seu feria<strong>do</strong> municipal.<br />

Hoje, é um concelho muito visita<strong>do</strong> por turistas, sobretu<strong>do</strong> <strong>de</strong> nacionalida<strong>de</strong><br />

estrangeira, não só pela sua inexaurível beleza natural, mas também pelo vasto<br />

património arquitectónico que foi adquirin<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XII. No Centro Histórico<br />

da cida<strong>de</strong>, merecem alusão a Ponte, o Convento e Igreja <strong>de</strong> S. Gonçalo, as Igrejas <strong>de</strong> S.<br />

Pedro e S. Domingos, a Casa da Cerca e o Solar <strong>do</strong>s Magalhães. Fora da urbe, o<br />

<strong>de</strong>staque vai para os Paços <strong>do</strong> Concelho <strong>de</strong> Santa Cruz <strong>de</strong> Ribatâmega, o Mosteiro <strong>de</strong><br />

Travanca e para o românico, as igrejas <strong>de</strong> Mancelos, Jazente, Freixo <strong>de</strong> Baixo, Gatão e<br />

Gondar. Este estilo é seguramente o que <strong>do</strong>mina nesta terra <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

monumentos românicos espalha<strong>do</strong>s pela região, atestan<strong>do</strong> a importância <strong>de</strong>sta e a<br />

passagem por ela <strong>do</strong>s célebres caminhos <strong>de</strong> Santiago.<br />

Por esta cida<strong>de</strong>, passavam as gran<strong>de</strong>s vias romanas que partiam <strong>de</strong> Lugo e Astorga<br />

para o Porto e Coimbra, passan<strong>do</strong> por Braga e Guimarães.<br />

O Românico <strong>de</strong>sta região exibe formas originárias e diferentes <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />

compostelano, não sen<strong>do</strong> menos importantes que este, mas antes, reflectin<strong>do</strong> o<br />

produto <strong>do</strong> meio e a mestria <strong>do</strong>s construtores locais. É graças a estes que po<strong>de</strong>mos<br />

distinguir neste concelho <strong>do</strong>is núcleos <strong>de</strong> Românico bem diferencia<strong>do</strong>s, um em cada<br />

margem <strong>do</strong> rio: Na margem direita, com construções mais exuberantes, <strong>de</strong> que são<br />

bons exemplos o mosteiro <strong>de</strong> Travanca, a igreja <strong>de</strong> Mancelos, a igreja <strong>de</strong> Real, a igreja<br />

<strong>de</strong> Telões, o mosteiro <strong>de</strong> Freixo <strong>de</strong> Baixo e a igreja <strong>de</strong> Gatão; na margem esquerda,<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a menos recursos económicos, os monumentos são mais mo<strong>de</strong>stos merecen<strong>do</strong><br />

ainda assim visita a igreja <strong>de</strong> Jazente, a igreja <strong>de</strong> Lufrei e o mosteiro <strong>de</strong> Gondar.<br />

p. 12

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