14.04.2013 Views

josemar josé barbosa assistência humanizada

josemar josé barbosa assistência humanizada

josemar josé barbosa assistência humanizada

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

gestores e usuários dos serviços de saúde. Problemas, especialmente, no<br />

tocante ao atendimento médico e às instalações físicas das instituições. Desse<br />

modo, este capítulo é essencial já que mostra a base do projeto oficial e suas<br />

articulações, além introduzir o tema, humanização, que será melhor<br />

desenvolvido na etapa seguinte.<br />

O capítulo quatro, intitulado Ciência, intersubjetividade e<br />

Humanização: interfaces, aprofunda o tema introduzido na etapa anterior,<br />

propondo-se a tratar de questões como ciência e modernidade, levando em<br />

consideração alguns paradoxos sobre os quais o pensamento científico sempre<br />

esteve sujeito. Traça-se, também, uma trajetória histórico-conceitual dos<br />

vocábulos humano, humanismo, humanização e transhumano 1 , ressaltando-se<br />

os usos destes na contemporaneidade. Propõe-se, então, a estabelecer uma<br />

relação entre o ato de humanizar e o conceito de humano e como isto é<br />

construído nas relações sociais.<br />

Ao mostrar que, sendo o conceito de humano historicamente situado,<br />

portanto móvel, aponta fragilidades concernentes ao texto do projeto do<br />

governo federal. Isto alerta para o fato de que, apesar da falta de consenso<br />

para a ideia de humano ou humanizar, é na interação face a face, no contexto<br />

imediato da consulta médica, que se pode abrir caminhos para as várias<br />

mudanças projetadas para o futuro, na melhoria da qualidade dos serviços de<br />

saúde prestados à população. Esta é uma condição sine qua non para<br />

qualquer transformação. Não basta se fechar na discussão dos conceitos, se<br />

não houver uma constatação do que ocorre nas práticas sociais e da<br />

aplicabilidade destes construtos teóricos para a vida das pessoas. Na etapa<br />

posterior do trabalho, mostramos como o ato de humanizar pode se dá a partir<br />

do reconhecimento do outro como parte constitutiva do eu.<br />

No capítulo cinco, A relação paciente-médio e a alteridade<br />

constitutiva: Uma via de acesso ao outro, é traçado um perfil, numa<br />

abordagem sociológica da linguagem, da interação paciente-médico. Isto<br />

porque, para o sucesso do tratamento com o paciente, além de questões como<br />

o uso de uma linguagem que o aproxime do médico e o coloque como sujeito<br />

do processo terapêutico, também é relevante a forma como é estabelecida esta<br />

1 Optamos por manter a grafia da palavra transhumanismo, tal qual ela se encontra registrada nos textos<br />

especializados nesse assunto.<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!