Panorama e ex indústria de be - Engarrafador Moderno

Mercado
tos e de qualidade”, afirma.
Ao ser questionado a respeito de
como a Associação pode auxiliar o
setor a enfrentar a crise Fernando
de Bairros foi preciso. “Nosso problema
gerado pela crise resume-se
à cotação do dólar, uma vez que
grande parte de nossa matéria prima
é cotada nesta moeda. Por isso,
estamos desenvolvendo projeto de
compra cooperada. Temos dois projetos
em pleno andamento, se derem
certo, iremos passar para outras
matérias-primas que formam nosso
produto”, resume.
Mas, quando o assunto é expectativa
e tendência no mercado, Paulo
Mozart da ABIR, aposta no crescimento
dos setores de água mineral
e sucos prontos para beber, que
já demonstraram bons índices nos
últimos tempos.
Buscando conquistar e fidelizar
clientes através de uma nova marca
e identidade visual a Schincariol iniciou
2009 com novidades para toda
a linha de água mineral. O produto
até então conhecido como Água
Mineral Schincariol passa a se chamar
Água Schin e traz também nova
embalagem, logo diferenciado e rótulo
transparente, nas versões com
e sem gás, 300ml, 500ml e 1,5L e a
partir de janeiro também poderá ser
14
encontrada em versão 5L. A Água
Schin, que segundo dados da Nielsen,
movimenta cerca de R$ 1 bilhão
por ano, promete estar em todos
os pontos-de-venda do País até
fevereiro.
Outra novidade lançada
recentemente pela Schincariol
é a Itubaína Retrô em versão
zero. Para seguir a tendência
de mercado criada
por consumidores mais exigentes
que buscam bebidas
mais saudáveis e dar continuidade
à comemoração de
54 anos da marca Itubaína, o grupo
também lança no mercado nacional
a nova versão do nostálgico refrigerante,
opção zero caloria e zero
açúcar, sabor tutti-frutti.
Vinhos e espumantes:
otimismo ronda o setor
O Instituto Brasileiro do Vinho
declarou que ainda não possui as
estatísticas relativas a 2008 totalmente
fechadas, mas já adiantou
que o último ano foi um
pouco difícil para a categoria.
Dados do Instituto
demonstram que até
novembro as empresas
do Rio Grande do Sul,
apresentaram queda
no total da comercialização
de vinhos em
15%. Porém, em compensação
foi constatado
aumento de 9,5% para espumantes
e 13,4% para sucos. Já as
importações totais de vinhos e espumantes,
até novembro tiveram
queda de 2,91%.
Carlos Paviani, diretor executivo
do Ibravin, acredita que a crise
financeira que acabou por alterar
de certa forma o cenário
vitivinícola no final de
Guia do Engarrafador 2009
2008 repercutirá também no setor
este ano.
Segundo Paviani a crise fez com
que o Real desvalorizasse trazendo
benefícios para o setor, pois provocou
aumento no preço do vinho importado
no mercado interno. “Por
outro lado, como as importadoras já
estavam estocadas, este aumento
ainda não foi percebido e, certamente
terá maior repercussão em 2009”,
explica.
Já para o mercado de vinhos de
mesa, que possui preços mais econômicos
e populares, também houve
no segundo semestre, a introdução
de uma nova ferramenta sobre
os produtos substitutos – sangrias e
coquetéis com vinho – que passam
a ser submetidos ao Selo de controle
Fiscal do IPI, o mesmo utilizado
para bebidas alcoólicas. Ainda segundo
Paviani a medida foi estabelecida
no ano passado, porém o comércio
ainda podia comercializar
produtos sem selo até 31 de dezembro
de 2008. “Por esses dois motivos,
valorização do dólar,
que equaliza a concorrência
entre vinhos finos nacional
e importados e da
introdução de maior
controle sobre os substitutos
do vinho de mesa
é que, 2009 será
um ano melhor para o
setor vitivinícola”, comenta
Paviani. O diretor
executivo do Instituto
comenta ainda que o Ibravin
pretende para 2009 investir
na maior aproximação ente as vinícolas
e os canais de distribuição,
estimulando intensa participação
do setor em feiras como a Expovinis,
Apas, Abad e outras ligadas
ao setor, como medida para lidar
com a situação de crise e continuar
alavancando as
vendas da categoria.
Engarrafador
Moderno