ingrediente - Engarrafador Moderno
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ECONOMIA<br />
Rubez Jehá. O salário médio dos trabalhadores<br />
admitidos no Estado de São<br />
Paulo foi de R$ 952, representando um<br />
aumento de 0,7% com relação ao mês<br />
de maio e de um aumento de 4,2% se<br />
comparado ao mesmo mês do ano passado.<br />
O crescimento da massa salarial e as<br />
boas perspectivas econômicas contribuem<br />
para o aumento do consumo interno.<br />
As vendas reais do setor supermercadista<br />
em junho de 2010 cresceram 4,92% em<br />
relação a junho de 2009, de acordo com<br />
o Índice Nacional de Vendas, divulgado<br />
mensalmente pela Associação Brasileira<br />
de Supermercados (Abras). Em comparação<br />
com maio deste ano houve queda<br />
de 4,59%. No acumulado do primeiro<br />
semestre, as vendas do setor supermercadista<br />
alcançam alta de 5,57%, na comparação<br />
com igual período de 2009. Em<br />
valores nominais, o Índice de Vendas da<br />
Abras apresentou crescimento de 10%<br />
em junho de 2010 em relação a junho de<br />
2009 e queda de 4,59% sobre maio deste<br />
ano. O acumulado nominal, no primeiro<br />
semestre de 2010, chega a 10,82%, na<br />
comparação ao mesmo período do ano<br />
passado. “ O setor supermercadista mantém<br />
bons índices de vendas. Acredito<br />
que as boas notícias na área econômica,<br />
como a geração de empregos recorde no<br />
primeiro semestre e o crescimento da<br />
massa salarial, credenciam para um bom<br />
desempenho do setor no segundo semestre<br />
do ano”, avalia Sussumu Honda, presidente<br />
da Abras.<br />
Sustentado pela ascenção de milhões<br />
de brasileiros às classes sociais com poder<br />
de consumo, o PIB (Produto Interno<br />
Bruto) de 2010 deve fechar acima de<br />
7% e colocar o Brasil, definitivamente,<br />
na nota dos países que mais crescem em<br />
todo o mundo.<br />
O que fazer, no entanto, para manter<br />
esse crescimento sustentável? De acordo<br />
com Andre Lois, economista-chefe<br />
do HSBC no Brasil, "os olhos do mundo<br />
estarão voltados para o Brasil durante<br />
a próxima década. A Copa do<br />
Mundo e os Jogos Olímpicos serão as<br />
atrações mais próximas, mas estes eventos<br />
vão estimular o potencial de crescimento<br />
sustentável e de longo prazo<br />
identificado pela EIU (Economist<br />
Intelligence Unit)". Segundo o mesmo<br />
estudo da EIU, os quatro desafios devem<br />
ser trabalhados para que o Brasil<br />
atinja seu potencial máximo. "Nós reconhecemos<br />
a importância da educação,<br />
infraestrutura, inovação e do reconhecimento<br />
Global, como pontes de desafios,<br />
que não devem ser obstáculos para<br />
o Brasil moderno, focado no crescimento<br />
e na economia".<br />
A questão da infraestrutura aparece<br />
como o primeiro item da lista de desafios<br />
para os investidores, segundo a EIU.<br />
Quase metade dos entrevistados (49%)<br />
afirma que "padrões de baixa qualidade<br />
ou custos elevados de infraestrutura<br />
são os principais obstáculos operacionais.<br />
Apesar de alguns avanços em logística,<br />
o transporte é caro e a malha rodoviária<br />
insuficiente. Também existem<br />
poucas ferrovias e o potencial de transporte<br />
marítimo continua sendo pouquissímo<br />
explorado, com portos e aeroportos<br />
que já estão congestionados. Estas<br />
condições podem aumentar em um<br />
quarto ou mais o preço para levar os produtos<br />
aos seus respectivos mercados, segundo<br />
os investidores. A solução, ainda<br />
com base na análise, é prover uma melhor<br />
infraestrutura considerando soluções<br />
coordenadas entre diferentes esferas<br />
governamentais e do setor privado".<br />
No sistema educacional, as principais<br />
fraquezas estão na formação de mão<br />
de obra para o mercado de trabalho. Embora<br />
muitos formandos de universidades<br />
brasileiras sejam percebidos como<br />
de primeira classe, há poucos deles.<br />
Educação e recursos pobres durante o<br />
nível secundário fazem com que os estudantes<br />
deixem as escolas entre os menos<br />
instruídos do mundo. As empresas<br />
percebem que devem preencher os lapsos<br />
de habilidades com recursos próprios.<br />
Em muitos casos quando não há tempo<br />
para isso é preciso contratar mão de<br />
obra de fora do país, como aconteceu<br />
com boa parte das grandes empresas brasileiras<br />
neste primeiro semestre de 2010.<br />
Muitos profissionais brasileiros que foram<br />
tentar a sorte em outros países também<br />
estão regressando em busca de melhores<br />
oportunidades ou, em muitos casos,<br />
vítimas da forte recessão que abala<br />
as economias europeia e americana. Os<br />
níveis de desemprego estão bastante<br />
elevados chegando em fevereiro deste<br />
ano a 9,7% nos Estados Unidos, 4,9%<br />
no Japão e 9,6% na União Européia, inclusive<br />
com situações desesperadoras<br />
como é a da Espanha com 19%. Por isso,<br />
o sonho de buscar um emprego atraente<br />
fora do País vai ficando para poucos. O<br />
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