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raimundo nonato queiroz de leão - Governo do Estado do Pará

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perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> que varia conforme sua<br />

constituição e forma <strong>de</strong> conservação, cuja<br />

duração vem especificada na própria embalagem.<br />

Vacinas, soros heterólogos e imunoglobulinas<br />

homólogas após esse perío<strong>do</strong><br />

po<strong>de</strong>m não ter mais a potência necessária<br />

para produzir o efeito <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e por isso<br />

<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>spreza<strong>do</strong>s. Exceção, em situa"'<br />

ções <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suprimento, é feita<br />

aos soros hiperimunes, quan<strong>do</strong>, após terem o<br />

seu perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> venci<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>vem ter<br />

suas potências consi<strong>de</strong>radas pela meta<strong>de</strong>.<br />

lOCAL, TÉCNICA E DOSE<br />

Conforme po<strong>de</strong> ser observa<strong>do</strong> na 'figura<br />

1.4, via ou vias <strong>de</strong> aplicação são indicadas<br />

para cada vacina. Para evitar efeitos locais<br />

ou sistêmicos <strong>de</strong>snecessários e/ou para obter<br />

a eficácia ótima, essas indicações não <strong>de</strong>vem<br />

ser alteradas. Um bom critério é seguir a via<br />

recomendada pelo fabricante da vacina.<br />

A área escolhida para a administração<br />

<strong>de</strong> vacinas <strong>de</strong>ve ser sempre aquela menos<br />

sujeita à lesão local, neural, vascular ou tecidual.<br />

Injeções subcutâiteas são usualmente<br />

administradas na área correspon<strong>de</strong>nte ao<br />

<strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>, coxa ou ná<strong>de</strong>ga; o terço médio da<br />

face lateral <strong>do</strong> braço tem si<strong>do</strong> a área preferida<br />

para injeções intradérmicas; já, para as<br />

injeções intramusculares em bebês, são preferi<strong>do</strong>s<br />

o terço médio ântero-lateral da coxa<br />

ou o quadrante súpero-externo das ná<strong>de</strong>gas;<br />

para crianças maiores e adultos o terço lateral<br />

superior <strong>do</strong> braço (centro da área correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>) e também o quadrante<br />

súpero-externo das ná<strong>de</strong>gas, são as áreas<br />

mais recomendadas.<br />

Na maioria <strong>do</strong>s bebês, o terço médio<br />

ânter.o-lateral da coxa é constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma<br />

gran<strong>de</strong> massa muscular e é a área mais indicada<br />

para as injeções i ntramuscu lares, mas<br />

em nosso meio, o costume prevalente é o <strong>de</strong><br />

proce<strong>de</strong>r essas apl icações nas ná<strong>de</strong>gas. A<br />

localização exata da injeção nessa área é<br />

condição extremamente importante, pois a<br />

aplicação em local in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> po<strong>de</strong> levar à<br />

lesão irreversível <strong>do</strong> nervo ciático comatrofia<br />

muscular e <strong>de</strong>ficiência motora <strong>do</strong> membro<br />

inferior <strong>do</strong> la<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte. Portanto,<br />

especialmente as injeções nas ná<strong>de</strong>gas<br />

<strong>de</strong>vem ser procedidas somente por profissio-<br />

nal treina<strong>do</strong>.<br />

No caso <strong>do</strong> BCG, para a vacin;:ição<br />

intradérmica, existe uma convenção. interna-<br />

75<br />

cional <strong>de</strong> que <strong>de</strong>verá sempre ser aplicada no<br />

ponto médio lateral <strong>do</strong> braço direito na área<br />

correspon<strong>de</strong>nte à inserção <strong>do</strong> <strong>de</strong>ltói<strong>de</strong>. A<br />

cicatriz vacinal nesse ponto é um atesta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

vacinação BCG.<br />

A boa técnica <strong>de</strong> injeção prevê que as<br />

mãos <strong>do</strong> aplica<strong>do</strong>r estejam muito limpas e<br />

que sejam lavadas novamente a cada novo<br />

cliente a ser atendi<strong>do</strong>. Tal procedimento pre-<br />

vine a transmissão <strong>de</strong> agentes infecciosos <strong>de</strong><br />

uma pessoa a outra. A higiene pessoal <strong>do</strong><br />

ap1ica<strong>do</strong>r, a limpeza <strong>de</strong> sua roupa, a higiene<br />

<strong>do</strong> ambiente e <strong>do</strong>s materiais <strong>do</strong> serviço, são<br />

cuida<strong>do</strong>s que não <strong>de</strong>vem ser relega<strong>do</strong>s. O<br />

material a ser utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser, <strong>de</strong> preferên-<br />

cia, <strong>de</strong>scartável. Seringas e agulhas reapro'-<br />

veitáveis, sob condição duvi<strong>do</strong>sa <strong>de</strong> esterili-<br />

zação, não <strong>de</strong>vem ser utilizadas, pois po<strong>de</strong>m<br />

transmitir <strong>do</strong>enças muito graves como as<br />

hepatites B e C e a SIDA.<br />

As <strong>do</strong>ses das vacinas e <strong>do</strong>s imunobio-<br />

lógicos em geral, <strong>de</strong>rivam <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rações<br />

teóricas, provas experimentais e experiência<br />

clínica. A administração <strong>de</strong> volumes meno-<br />

res que aqueles recomenda<strong>do</strong>s, tais como a<br />

administração <strong>de</strong> pequenas <strong>do</strong>ses intradér-<br />

micas{a menos que estejam especificamente<br />

recomendadas), po<strong>de</strong>m resultar em ina<strong>de</strong>-<br />

quada proteção. Uso <strong>de</strong> <strong>do</strong>ses maiores que<br />

as recomendadas, po<strong>de</strong>m ser temerárias,<br />

ten<strong>do</strong> em vista a excessiva concentração<br />

local ou sistêmica <strong>de</strong> antígenos. Acompanhar<br />

as recomendações <strong>do</strong> fabricante consti-<br />

tui-se bom critério.<br />

IDADE PARA VACINAÇÃO<br />

E ESPAÇAMENTO DAS DOSES<br />

Vários fatores influencíam as recomendações<br />

concernentes à ida<strong>de</strong> na qual as vacinas<br />

<strong>de</strong>vem ser administradas: ida<strong>de</strong> específi.<br />

ca <strong>de</strong> risco da <strong>do</strong>ença e/ou <strong>de</strong> suas complicações,<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> indivíduo <strong>de</strong>, a uma

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