HIP-HOP DA MARGINALIDADE A INCLUSÃO SOCIAL - Unesp

da Brasilândia. Lauzane Paulista e do Tremembé, na sul temos diversas posses de muita
atividade, como a do Capão Redondo e Heliópolis, ainda na zona sul ocorre às batalhas da
Estação Santa Cruz do Metrô, na zona leste as posses com maior visibilidade são: São Mateus
e Cidade Tiradentes, na zona oeste as posses de Pirituba e Vila Zatti entre outras.
Na grande São Paulo existe posses muito ativas em São Bernardo do Campo, como a
Hausas, em São Caetano do Sul, Santo André, Ribeirão Pires, Mauá, Rio Grande da Serra a
Negroatividades é a possse de ligação entre os municípios e em Diadema a Casa do Hip-hop,
outras não tão ativas como em Carapicuíba, Osasco e outras de menores expressões em outras
cidades do cinturão que formam a grande São Paulo.
O Hip-hop como Questão de Educação:
Após termos dissertado acerca da historia do hip-hop iremos nos ater ao assunto de
maior importância para as comunidades carentes envolvidas com o movimento cultural e para
a pesquisa em questão, uma vez que o foco desta é a educação e, como esta vem
transformando e auxiliando nos ambientes educacionais por intermédio de uma prática
diferenciada daquela que é aplicada ainda hoje nas escolas brasileiras.
Para dar continuidade a esta discussão se faz necessário uma abordagem sobre a
educação brasileira é como ela se apresenta nos dias atuais, afim de que possamos
compreender como a cultura urbana suas linguagens e seus elementos podem contribuir para a
construção de um sujeito ético, critico e que luta pelos seus direitos de cidadãos.
Crítico feroz da escola tradicional, Mcluhan aponta os defeitos do sistema atual, que,
segundo ele, prefere criticar a mídia, em vez de utilizá-la como aliada na educação. “Poucos
estudantes conseguem adquirir proficiência na análise de um jornal. Ainda menos têm
capacidade para discutir com inteligência um filme”. Irônico o autor canadense afirma, que “a
educação tradicional dispõe de um impressionante acervo de meios próprios para suscitar em
nós o desgosto por qualquer atividade humana, por mais atraente que seja na partida”.
Nos dias atuais as escolas das comunidades periféricas estão em condições precárias,
seja pela ausência de materiais escolares ou humanos, pela falta de professores ou pelas más
condições de seus prédios, além de contar com estas interferências internas as escolas ainda