Biologia e Fisiologia Celular - UFPB Virtual - Universidade Federal ...
Biologia e Fisiologia Celular - UFPB Virtual - Universidade Federal ...
Biologia e Fisiologia Celular - UFPB Virtual - Universidade Federal ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Biologia</strong> e <strong>Fisiologia</strong> <strong>Celular</strong><br />
previamente permeabilizadas. A permeabilização é obtida, normalmente, durante o processo de<br />
fixação. Uma das desvantagens desta técnica é que, para promovermos a permeabilização,<br />
induzimos a morte celular e acabamos sendo impedidos de trabalharmos com células vivas.<br />
Os corantes são compostos orgânicos aromáticos que apresentam um grupamento<br />
cromóforo (ou cromofórico), responsável pela interação com a radiação eletromagnética (luz) e a<br />
conseqüente absorção de determinados comprimentos de onda responsável pela coloração do<br />
objeto. A presença de insaturações nos grupos cromóforos é que confere aos corantes as suas<br />
propriedades de coloração.<br />
Os corantes podem ser classificados com relação à presença de grupamentos iônicos de<br />
caráter ácido ou básico. Os corantes básicos possuem grupos catiônicos (carga positiva) e os<br />
corantes ácidos possuem grupos aniônicos (carga negativa). Moléculas carregadas<br />
negativamente, como o DNA ou RNA, por exemplo, interagem com corantes básicos. Esse tipo de<br />
interação recebe o nome de basofilia. Por outro lado, moléculas carregadas positivamente, como<br />
algumas proteínas ricas em resíduos de aminoácidos com cadeias laterais com cargas positivas<br />
(como a lisina, arginina ou histidina), possuem afinidades por corantes ácidos. Neste caso, a<br />
interação recebe o nome de acidofilia. Na figura 1.6 podemos observar a estrutura química dos<br />
corantes safranina, eosina e azul de metileno.<br />
Figura 1.6 – Estrutura química da Safranina (A), Eosina (B) e Azul de Metileno (C). Fontes:<br />
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Safranin_Cl.svg; http://en.wikipedia.org/wiki/File:Eosin_Y.png;<br />
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Methylene_blue-2d-skeletal.svg<br />
4.2. MICROSCOPIA DE CONTRASTE DE FASE<br />
:: TA NA WEB!!! ::<br />
No endereço abaixo você encontrará uma relação de diversos corantes usado em<br />
biologia celular, contendo a estrutura química e informações sobre as suas<br />
aplicabilidades:<br />
Stains File http://stainsfile.info/StainsFile/dyes/dyes.htm<br />
A invenção do microscópio de contraste de fase abriu novas possibilidades de investigação<br />
na área de biologia celular ao permitir a visualização de células vivas. Este microscópio óptico é<br />
bastante semelhante ao microscópio óptico comum, sendo, no entanto, dotado de um sistema<br />
óptico particular (um anel de fase, localizado na objetiva, e um anel circular, localizado no<br />
condensador) que amplia a diferença de fase dos raios luminosos que atravessam a célula. Essa<br />
diferença de fase gerada pelo sistema óptico amplia o contraste entre os componentes<br />
intracelulares, permitindo uma melhor visualização do material biológico. As imagens obtidas em<br />
12