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Baixar - Brasiliana USP

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— 234-^-<br />

curava entre todas aquellas physionomias uma que H»,<br />

pudesse valer. Não havia e elle desesperava. Mas quem<br />

quem havia de ser? Quem? Lembrou-se: o commandanfr;<br />

e foi ter com o Coronel Bustamante, na velha eslalagem<br />

que servia de quartel ao garboso «Cruzeiro do Sul».<br />

O batalhão ainda continuava em pé de guerra. Em-,<br />

bora terminada a revolta no porto do Rio, de Janeiro era<br />

preciso mandar forças paira o Sul; de forma que os ba-,<br />

talhões não tinham sido dissolvidos e um dos apontadt»!<br />

para partir era o «Cruzeiro».<br />

O Alferes coxo, no ensaboado pateo da antiga esla<br />

lagcni, continuava na sua faina de instruetor dos novos -$<br />

crutas. Hom — brôoo... armas! Mei — ãã volta!<br />

Ricardo entrou, subiu rapidamente a osçíllante escada<br />

do velho cortiço e logo que chegou ao cubículo do cornma.ndante,<br />

gritou: com licença, Commandante!<br />

Bustamante andava de máo humor. Aquelle negocio<br />

de üartir Dará o Paraná não lhe agradava. Como é que<br />

havia de superintender a escripta do batalhão, no fervor|de<br />

batalhas, nas desordens de marchas e contramarchas? Isso.<br />

era uma tolice do Commandante Imarçhar; o chefe devia<br />

ficar a resguardo, para providenciar e dirigir a escripíuração.<br />

Elle pensava nessas cousas, quando Ricardo pediu.licença.<br />

•— Entre, disse elle.<br />

O bravo Coronel cocava a grande barba mosaica,<br />

nha o dolman desabotoado e acabava de calçar um dos pés<br />

de botina, para com mais decência receber o inferior. '*<br />

Ricardo expoz o seu pedido e esperou com patif-ígia<br />

a resposta, que custou a vir. Por fim, Innocencio dis$*j|<br />

sacudindo a cabeça e olhando o inferior cheio de severidade:<br />

— Vai-te embora, senão mando-te prender! Já!<br />

E apontou Com o dedo a porta da sahida num gesto<br />

marcial e enérgico, O cabo não* se demorou mais, No

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