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René Dotti - Instituto Ciência e Fé

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<strong>René</strong> <strong>Dotti</strong><br />

do Código Penal, instituída pelo ministro da Justiça (portaria<br />

1.265, de 16-12-97, DOU de 17-12-1997);<br />

• Membro do Grupo Especial de Trabalho, instituído<br />

pelo ministro da Justiça, para formular diagnóstico do<br />

sistema penal brasileiro e apresentar propostas para seu<br />

aperfeiçoamento (portaria 531, 20-9-1999, DOU de 30-<br />

9-1999); relator do anteprojeto de nova lei de imprensa<br />

(Comissão da Ordem dos Advogados do Brasil, 1991);<br />

• Em 2002, <strong>Dotti</strong> fez parte de Comissão criada pelo<br />

ministro da Justiça para avaliação dos juizados especiais<br />

criminais, bem como apresentar propostas de iniciativas<br />

legislativas e ações governamentais;<br />

• Em 2005, foi membro da Comissão incumbida de rever<br />

e atualizar os delitos eleitorais, instituída pelo presidente<br />

do TSE;<br />

• Foi membro das Comissões de Temário da XV e XVI<br />

Conferência Nacional da OAB, realizada em setembro de<br />

1996 e setembro de 1999;<br />

• Vencedor do Prêmio Heleno Fragoso de Direitos Humanos;<br />

• Medalha do Mérito Legislativo da Câmara dos Depu-<br />

tados, por relevantes serviços prestados ao poder Legislativo<br />

e ao Brasil;<br />

• Medalha José Rodrigues Vieira Neto, da OAB-PR,<br />

concedida uma vez a cada três anos ao advogado que tenha<br />

prestado relevantes serviços à Justiça, ao Direito e à<br />

classe dos advogados (em 2006);<br />

• Homenageado com placa dando seu nome à Sala de<br />

Conferências da Faculdade de Direito da UNIBRASIL, de<br />

Curitiba, (2007);<br />

• Foi membro do Conselho Diretor do <strong>Instituto</strong> Latinoamericano<br />

das Nações Unidas para a Prevenção do Delito<br />

e do Tratamento do Delinqüente; foi presidente do<br />

Conselho Nacional de Política Penitenciária; professor<br />

convidado da Escola de Magistratura do Paraná; foi juiz<br />

do TER/PR;<br />

• Dentre seus livros, “Curso de Direito Penal – Parte Geral”,<br />

2001, Forense, segunda edição em 2004; “Reforma<br />

Penal Brasileira”, Forense, 1998; “Casos Criminais Célebres”,<br />

Revista dos Tribunais, 3ª. Edição, 2003; Breviário<br />

Forense, Editora Juruá, 2003; segunda edição, 2008.<br />

Memória dos palcos:<br />

<strong>Dotti</strong> com elenco<br />

de “A Família dos<br />

Linhares”.<br />

focadas, quase sempre, no clima curitibano com todas<br />

as suas peculiaridades e atmosfera.<br />

O trabalho de repórter e/ou crítico de teatro era considerado<br />

indispensável na Curitiba de então. Todos os<br />

grandes jornais da Capital (Gazeta do Povo, Diário do<br />

Paraná, O Dia e Estado do Paraná) tinham seus jornalistas<br />

especializados para acompanhar o mundo do palco e<br />

plateia, em que despontavam, além dos já citados anteriormente,<br />

nomes como Roberto Menghini, Cícero Camargo<br />

de Oliveira, Maurício Távora, Jane Martins, João<br />

da Glória com suas operetas, Glauco Flores de Sá Brito<br />

– poeta e diretor de teatro –, Aristeu Berger, etc.<br />

Dono de inteligência e espírito inquietos, <strong>René</strong> <strong>Dotti</strong><br />

foi muito além de mostrar e analisar teatro como diversão:<br />

no clima de redação de jornal mergulhou quase<br />

sem limites. Ali foi observando o gênio alvoroçado do<br />

designer (então chamado apenas diagramador) Benjamin<br />

Steiner, vindo da Argentina, ao lado de jornalistas<br />

paulistanos para implantar aquele jornal de vanguarda.<br />

O DP era o primeiro jornal do Paraná a ser diagramado,<br />

VOZES DO PARANÁ 2<br />

dos primeiros do Brasil.<br />

As ideias renovadoras chegaram de fora, a massa crítica<br />

era local e da melhor qualidade. Dessa massa crítica,<br />

<strong>Dotti</strong> torna-se atento observador e também parte,<br />

convivendo com gente de peso e repercussão na sociedade,<br />

como Eduardo Rocha Virmond, Léo de Almeida<br />

Neves, Luiz Geraldo Mazza, Silvio Back, Vinicius Coelho,<br />

Roberto Novaes, Ayrton Luiz Baptista, Emilio Zola<br />

Florenzano, Carlos Danilo Costa Côrtes, Dino Almeida,<br />

Fernando Pessoas Ferreira, Walmor Coelho, Walmor<br />

Marcelino, José Richa – que depois seria governador do<br />

Estado – Mário Maranhão, hoje cardiologista com trânsito<br />

internacional.<br />

O clima de redação de jornal marca qualquer um.<br />

<strong>Dotti</strong> não foi exceção, não passou incólume ao aprendizado,<br />

às vezes matreiro, muitas vezes sublinhado pela<br />

desconfiança “inata” dos bons repórteres. Cedo entendeu<br />

o papel básico do jornalista: entregar seu recado de<br />

forma e linguagem diretas, com ética e espírito público,<br />

sabendo que “não é candidato à academia”, mas “a ser<br />

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