15.04.2013 Views

ANÁLISE DE FATORES DE RISCO EM MARCENEIROS DURANTE ...

ANÁLISE DE FATORES DE RISCO EM MARCENEIROS DURANTE ...

ANÁLISE DE FATORES DE RISCO EM MARCENEIROS DURANTE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>ANÁLISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>FATORES</strong> <strong>DE</strong> <strong>RISCO</strong> <strong>EM</strong> <strong>MARCENEIROS</strong> <strong>DURANTE</strong> A<br />

UTILIZAÇÃO DA LIXA<strong>DE</strong>IRA <strong>DE</strong> BANCADA E SERRA CIRCULAR<br />

Cristina Oliveira Francisco, Juliano Ferreira Arcuri, Vanessa Takakura Okada, Letícia Carnaz<br />

Universidade Federal de São Carlos – UFSCar<br />

Resumo: O estudo objetivou detectar e avaliar os fatores de riscos biomecânicos nos membros superiores e tronco de<br />

três marceneiros do sexo masculino, destros, idade média 48,66 anos (± 6,11) utilizando as máquinas: Lixadeira de<br />

Bancada e Serra Circular. Foram avaliados aspectos ambientais de uma marcenaria além de uma análise subjetiva que<br />

verificou o nível de cansaço e dor em uma escala de zero a dez e uma análise postural através dos protocolos RULA e<br />

RARME durante a execução das tarefas: cortar, lixar superfícies e arredondar bordas. Observou-se diversos riscos:<br />

ausência de pausas, descontrole sobre o ritmo de trabalho; as ferramentas exigem posturas extremas e transmitem<br />

vibração; há presença de ruídos e partículas em suspensão e a análise postural demonstrou alto risco nas tarefas<br />

analisadas. Foram sugeridas intervenções incluindo a proposta de uma nova ferramenta para reduzir a exposição aos<br />

riscos ocupacionais.<br />

Palavras Chave: marceneiros, riscos biomecânicos, postura.<br />

Abstract: The purpose of this study was to detect and asses the biomechanical risks in the upper limbs and trunk of<br />

three right handed cabinet-makers, average age 48,66 years old (± 6,11), while using the machines: Wide Belt Sand<br />

Machine and Table Saw. Environmental aspects of a cabinet maker’s workshop were assessed, a subjective analysis<br />

that checked the pain and tiredness in a 0-10 scale was done and a postural analysis with the protocols RULA and<br />

RARME during the execution of the tasks: Cut, Sand Surfaces and Sand Edges was done. Diverse risks were observed:<br />

absence of pauses; lack of control over the work rhythm; the tools demand extreme postures and transmit vibration;<br />

there are, in the workplace, noises and dust; and the postural analysis demonstrated high risk in the analyzed tasks.<br />

Proposals of intervention were done in order to reduce the exposition to the occupational risks.<br />

Keywords: cabinet-makers, biomechanical risks, posture<br />

INTRODUÇÃO<br />

No Brasil, onde o trabalho em marcenarias é<br />

amplamente executado, observa-se que os<br />

marceneiros executam atividades variadas e fazem<br />

uso de equipamentos inadequados os que os<br />

deixam expostos a diversos riscos biomecânicos e<br />

acidentes no trabalho.<br />

Além disso, nesse ambiente ocupacional há<br />

exposição a ruídos e partículas em suspensão por<br />

um período prolongado, assim como outros<br />

fatores adversos relacionados ao ambiente como<br />

luminosidade, ventilação e organização das<br />

ferramentas e mobília que afetam diretamente a<br />

produtividade do trabalhador.<br />

Várias das atividades realizadas em<br />

marcenarias expõem seus trabalhadores a riscos<br />

biomecânicos, sendo um deles a adoção de<br />

posturas extremas associadas ao uso de força e<br />

movimentos repetitivos que podem levar a lesões<br />

por traumas cumulativos podendo estes ocasionar<br />

incapacidade funcional dos membros superiores<br />

[1]. Outro risco presente envolve manuseio de<br />

materiais que tem sido comumente associado a<br />

alterações músculo-esqueléticas da coluna lombar<br />

[2].<br />

O manuseio de materiais, emprego de<br />

forças e movimentos repetitivos são freqüentes no<br />

trabalho em marcenarias, sendo estes responsáveis<br />

pelas queixas de dor nos membros superiores e<br />

tronco relatadas pelos trabalhadores da área.<br />

O presente estudo se faz relevante por ser<br />

comum a ocupação de marceneiro no Brasil e por<br />

este estar exposto a fatores de riscos ambientais e<br />

biomecânicos que são passíveis de intervenções,


melhorando assim sua produtividade e qualidade<br />

de vida.<br />

Assim, foram avaliados aspectos ambientais<br />

de uma marcenaria além de uma análise subjetiva<br />

que verificou o nível de cansaço e dor e uma<br />

análise postural através dos protocolos RULA e<br />

RARME durante a utilização das máquinas:<br />

Lixadeira de Bancada e Serra Circular.<br />

O estudo objetivou detectar e avaliar os<br />

fatores de riscos biomecânicos nos membros<br />

superiores e tronco de marceneiros.<br />

MATERIAIS E MÉTODOS<br />

Foram observados 3 marceneiros destros, do<br />

sexo masculino, com idade média de 48,66 anos<br />

(± 6,11) e altura média de 1,68 m (±0,15). Os<br />

trabalhadores estão submetidos a uma carga<br />

horária de 10 horas diárias de segunda a sexta<br />

com 1 hora de almoço e 4 horas de trabalho aos<br />

sábados, não havendo pausas (exceto horário de<br />

almoço).<br />

Os marceneiros executam onze tarefas<br />

diversificadas com demanda variável que incluem<br />

a operação de seis diferentes máquinas, além das<br />

atividades de colar, pintar, lixar manualmente,<br />

montar e instalar móveis. Todas as tarefas são<br />

realizadas na posição ortostática e os voluntários<br />

não possuem controle sobre o ritmo de trabalho.<br />

Os critérios de inclusão foram: aceitar<br />

participar do projeto, assinando um Termo de<br />

Consentimento Livre e Esclarecido; estar<br />

trabalhando regularmente na marcenaria escolhida<br />

por mais de seis meses e operar todas as máquinas<br />

presentes no estabelecimento estudado.<br />

Ao observar a marcenaria estudada<br />

constatou-se que as ferramentas e as máquinas<br />

estão organizadas adequadamente pela oficina. O<br />

local é bem iluminado e ventilado, porém possui<br />

grande quantidade de partículas em suspensão<br />

uma vez que quase todas as máquinas têm como<br />

subproduto pó de serra; todos os equipamentos<br />

produzem ruídos contínuos e incômodos. No<br />

ambiente de trabalho não foi encontrada nenhuma<br />

mobília para sentar-se.<br />

Verificou-se que todos os produtos<br />

fabricados na marcenaria passam<br />

obrigatoriamente pela Lixadeira de Bancada e<br />

Serra Circular o que pode ser confirmado através<br />

da quantificação do tempo despendido na<br />

utilização destes, sendo 2 horas e meia e 6 horas<br />

respectivamente. Das onze atividades realizadas<br />

na marcenaria, 30% do tempo total da jornada de<br />

trabalho de cada marceneiro é utilizado operando<br />

as duas máquinas analisadas neste estudo, sendo<br />

20% gasto na Serra Circular e 10% na Lixadeira<br />

de Bancada.<br />

A Lixadeira de Bancada é um equipamento<br />

composto por uma bancada móvel que possui um<br />

puxador em sua margem e uma lixa em forma de<br />

correia que gira continuamente, em alta<br />

velocidade através de duas polias. Essa máquina<br />

permite que se executem duas tarefas distintas:<br />

arredondar bordas, realizada na parte superior da<br />

lixa e lixar superfícies executada na parte inferior.<br />

Nesta última, utiliza-se uma ferramenta<br />

denominada pressionador para empurrar a lixa<br />

contra a madeira e simultaneamente realizam-se<br />

movimentos repetitivos de puxar e empurrar a<br />

bancada móvel sobre a qual está a madeira, de<br />

forma a fazer com que a lixa alcance toda a<br />

superfície da peça (Figura 1).<br />

A Serra Circular é um equipamento<br />

composto por um corredor de segurança<br />

delimitado por duas barras de ferro e por uma<br />

serra que gira automaticamente ao ser ativada. A


tarefa de cortar consiste em empurrar a placa de<br />

madeira ou folhas de fórmica sobre a máquina<br />

contra a serra (Figura 1).<br />

Para avaliar a impressão pessoal de cada<br />

marceneiro em relação ao seu trabalho foi<br />

elaborado um questionário subjetivo em forma de<br />

entrevista o qual analisava o nível de cansaço e<br />

dor (escala de zero a dez) durante a execução das<br />

diversas atividades da marcenaria.<br />

Os protocolos de análise biomecânica<br />

utilizados foram o RULA (método de averiguação<br />

de riscos de disfunções relacionadas ao esforço<br />

repetitivo, com ênfase nos membros superiores) e<br />

o RARME (Roteiro para Avaliação de Riscos<br />

Músculo-Esqueléticos) aplicados no ambiente de<br />

trabalho a todas as situações analisadas.<br />

O RARME classifica as atividades da<br />

seguinte maneira: 0 a 6 pontos não há presença de<br />

risco; 6,5 a 12 pontos, baixo risco; 12,5 a 18<br />

pontos, médio risco e mais de 18 pontos, atividade<br />

de alto risco.<br />

Já o RULA considera as seguintes<br />

contagens: 1 ou 2 indica postura aceitável; 3 ou 4<br />

é necessário investigação cuidadosa; 5 ou 6 requer<br />

investigação adicional e medidas de controle<br />

podem ser necessárias, e 7 ou mais requer<br />

investigação e medidas de controle<br />

imediatamente.<br />

Figura 1 – Atividades de arredondar bordas (esquerda), lixar superfícies (centro) e cortar (direita)<br />

RESULTADOS<br />

A partir do questionário subjetivo<br />

constatou-se uma correlação entre os níveis de<br />

cansaço e dor em todas as tarefas realizadas,<br />

sendo que na operação da Lixadeira de Bancada<br />

as médias dos valores obtidos foram 9 e 7<br />

respectivamente e na Serra Circular os valores<br />

foram 6,66 e 5,33 respectivamente.<br />

Pressionador<br />

Bancada móvel<br />

Através do RARME observou-se um alto<br />

risco para todas as tarefas analisadas (Figura 2).<br />

Na aplicação do RULA verificaram-se<br />

médias iguais ou maiores que 7 para ambos os<br />

membros em todas as tarefas estudadas, havendo<br />

necessidade de investigação e medidas de controle<br />

imediatas.<br />

Corredor de<br />

segurança


Pontuação no RARME<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

23,1<br />

Figura 2 – Média das pontuações das atividades<br />

DISCUSSÃO<br />

com o RARME<br />

O presente estudo buscou analisar a<br />

exposição a riscos ocupacionais de três<br />

trabalhadores de uma determinada marcenaria.<br />

O questionário subjetivo avaliou<br />

principalmente os desconfortos causados após<br />

operarem os equipamentos, assim como os níveis<br />

de cansaço e dor após realizarem cada tarefa.<br />

A operação de ambas as máquinas<br />

ocasionou altos níveis de cansaço e dor, porém na<br />

Lixadeira de Bancada estes se mostraram maiores,<br />

provavelmente devido a alta demanda cognitiva e<br />

alta repetitividade de movimentos exigidos pela<br />

tarefa de lixar superfícies.<br />

19,1<br />

Os protocolos RULA e RARME foram<br />

escolhidos por englobar principalmente os<br />

aspectos biomecânicos dos membros superiores e<br />

tronco, além de considerar forças estáticas<br />

empregadas e a repetitividade. A necessidade do<br />

emprego de ambos os protocolos deve-se as<br />

diferentes abordagens destes.<br />

20,8<br />

Lixar Cortar Arredondar Bordas<br />

O protocolo RULA é mais específico, uma<br />

vez que analisa separadamente os membros<br />

superiores detalhando as amplitudes de<br />

movimento das articulações do ombro, cotovelo,<br />

punho, tronco e pescoço. A dissociação dos<br />

membros superiores permite uma maior precisão<br />

na análise e posterior intervenção. Ele fornece<br />

diferentes níveis de risco para diversas faixas de<br />

amplitude de movimento. Já o protocolo RARME<br />

considera faixas amplas de amplitude de<br />

movimento e não detalha os movimentos das<br />

articulações estudadas fornecendo apenas uma<br />

faixa de risco, porém considera fatores ambientais<br />

além de avaliar a presença de preensão.<br />

Todos os métodos de avaliação<br />

(questionário subjetivo, protocolos RULA e<br />

RARME), quando associados, proporcionam uma<br />

visão global da problemática, unindo abordagens<br />

biomecânicas, ambientais e subjetivas.<br />

A partir dos resultados observou-se que as<br />

três tarefas analisadas (cortar, lixar superfícies e<br />

arredondar bordas), expõem os trabalhadores a um<br />

alto risco devido a posturas extremas de tronco,<br />

pescoço, ombro, cotovelo, punho e/ou dedos, além<br />

de fatores ambientais (ruído, vibração, partículas<br />

em suspensão).<br />

Avaliando-se os riscos biomecânicos do<br />

tronco tem-se que a permanência na postura ereta<br />

durante longos períodos causa uma sobrecarga nos<br />

discos intervertebrais que é agravada durante a<br />

flexão, lateralização e rotação do tronco [3, 4].<br />

Através de ambos os protocolos, RULA e<br />

RARME, foram avaliadas as posturas de risco<br />

para os ombros em que se observou diversas<br />

situações potencialmente lesivas, variando o risco<br />

conforme a atividade. A tarefa de arredondar<br />

bordas exige posturas incorretas dos ombros,<br />

como braços abduzidos e/ou elevados que podem<br />

levar a lesões [1]. Quanto aos riscos nas demais<br />

tarefas, um estudo prospectivo avaliando<br />

associações entre tarefas de empurrar e puxar<br />

objetos com sintomas no ombro constatou<br />

prevalência de dor em trabalhadores que exerciam<br />

estas tarefas com objetos pesados [5].


Com relação à articulação do cotovelo<br />

constituem-se fatores de risco: flexão ou extensão<br />

sustentadas do antebraço e cruzamento da linha<br />

média ou afastamento lateral do mesmo [6].<br />

Posturas extremas com ângulo articular próximo à<br />

amplitude de movimento final acarretam a<br />

sobrecarga nos ligamentos, podendo comprimir<br />

vasos sangüíneos e afetar nervos pela tração [7].<br />

Diante desses fatores observa-se que este<br />

segmento está exposto a diversos riscos em todas<br />

as tarefas analisadas.<br />

As posições extremas do punho como<br />

desvio radial, ulnar e flexo-extensão podem levar<br />

a inflamações das bainhas dos tendões além de ser<br />

a variável mais significativa para redução na força<br />

de preensão [1]. Assim, os marceneiros estão<br />

expostos a grandes riscos de acometimentos<br />

músculo-esqueléticos neste segmento durante a<br />

manipulação de ambas as máquinas.<br />

Muitos dos problemas constatados são<br />

passíveis de intervenção o que levariam a<br />

melhores condições de trabalho, possivelmente<br />

maior produtividade e melhor qualidade de vida.<br />

Algumas propostas de intervenção são:<br />

- visto que todos os equipamentos de marcenaria<br />

expõem seus trabalhadores a ruídos de volume<br />

alto e contínuo, além de uma grande quantidade<br />

de pó de serra, faz-se importante o uso de<br />

protetores auriculares e máscaras protetoras para<br />

as vias aéreas;<br />

- ao operar a Serra Circular existe o risco de<br />

liberar farpas de madeira que podem atingir os<br />

olhos do trabalhador, sendo assim, é essencial a<br />

utilização de óculos de proteção durante a<br />

atividade de cortar.<br />

- devem-se instituir pausas de 10 a 15 minutos a<br />

cada hora, pois o trabalho exige força excessiva,<br />

repetitividade e posturas extremas [1]. Estas<br />

podem ser passivas e ativas, sendo que nestas<br />

últimas a atividade proposta seriam alongamentos<br />

do membro superior feitos na posição sentada.<br />

Para que as pausas sejam instituídas é necessário<br />

que se altere o ambiente de trabalho acrescentando<br />

a ele cadeiras de preferência com encosto;<br />

- deve-se estipular um rodízio de tarefas a cada<br />

duas horas [1];<br />

- para reduzir a vibração e melhorar a “pega”<br />

algumas modificações podem ser feitas no<br />

pressionador da lixadeira de bancada, como<br />

incluir uma abertura no corpo do cabo que deverá<br />

conter bordas arredondadas e ser revestido com<br />

um material de borracha semi-rígida, conforme<br />

visto na Figura 3.<br />

Figura 3 – Pressionador modificado<br />

- pode-se acrescentar um pressionador com<br />

aproximadamente 500g para ser aplicado sobre<br />

superfícies grosseiras o que reduz a necessidade<br />

do emprego de força para abaixar a lixa sobre este<br />

tipo de superfície. A superfície do pressionador<br />

que fica em contato com a lixa deverá ser de um<br />

material com menor coeficiente de atrito para<br />

diminuir a força horizontal aplicada na atividade;<br />

- adotar um tablado removível que eleve o<br />

trabalhador na tarefa de arredondar bordas,<br />

ajustando-o à altura da máquina permitindo que a<br />

madeira lixada fique abaixo da altura do ombro;<br />

- realizar a manutenção periódica do sistema de<br />

deslizamento da bancada móvel mantendo a sua<br />

lubrificação adequada além de emborrachar seu


puxador a fim de reduzir a vibração e melhorar a<br />

estabilidade da pega;<br />

- colocar uma superfície antiderrapante no local de<br />

operação da Lixadeira de Bancada e da Serra<br />

Circular para reduzir o esforço ao executar a<br />

tarefa de empurrar, pois a força horizontal<br />

máxima inicial no ato de empurrar é maior num<br />

piso com alto coeficiente de atrito [8].<br />

CONCLUSÃO<br />

O presente trabalho constatou que as<br />

atividades de marcenaria são complexas e expõem<br />

seus trabalhadores a diversos riscos. Para as<br />

atividades analisadas observou-se a presença de<br />

riscos biomecânicos para as articulações dos<br />

membros superiores e na coluna lombar que se<br />

associam às dores relatadas pelos voluntários no<br />

questionário subjetivo, justificando assim que<br />

estas dores são de origem ocupacional.<br />

Conclui-se que o estudo cumpriu seu<br />

objetivo de detectar e avaliar os riscos<br />

ocupacionais presentes na marcenaria em questão.<br />

As intervenções propostas são de extrema<br />

relevância para a aplicabilidade prática do estudo<br />

devendo ser adotadas da melhor forma possível.<br />

REFERÊNCIAS<br />

[1] Couto, H.A. Ergonomia Aplicada ao<br />

Trabalho: Manual Técnico da Máquina Humana.<br />

1ª ed. Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995.<br />

[2] Nussbaum, M. A. et al .Motion time, hand<br />

forces, and trunk kinematics when using material<br />

handling manipulators in short-distance transfers<br />

of moderate mass objects. Applied Ergonomics<br />

2000; 31(3): 227-237.<br />

[3] Padula, R. S. Análise cinesiológica e<br />

biomecanica de atividades de manuseio de carga.<br />

Dissertação de Doutorado. São Carlos: UFSCar,<br />

2006.<br />

[4] Marras, W. S. et al. Biomechanical risk<br />

factors for occupational related low back<br />

disorders. Ergonomics 1995; 38 (2): 377-410.<br />

[5] Hoozemans, M.J.M, et al. Low-back and<br />

shoulder complants amoung workers with pushing<br />

and pulling tasks. Scand J Work Environ Health<br />

2002; 28: 293-303.<br />

[6] Mackinnona, S.N. Isometric pull forces in the<br />

sagittal plane. Applied Ergonomics 1998; 29 (5):<br />

319-324.<br />

[7] Wells, R., in Ranney D. Dísturbios<br />

Osteomusculares Crônicos Relacionados ao<br />

Trabalho. São Paulo: Rocca, 2000.<br />

[8] Ciriello, V.M. et al. Maximum acceptable<br />

horizontal and vertical forces of dynamic pushing<br />

on high and low coefficient of friction floors.<br />

International Journal of Industrial Ergonomics<br />

2001; 27 (1): 1-8.<br />

e-mail:<br />

cristinaft05@gmail.com<br />

julianoarcuri@gmail.com<br />

vanessaokada@gmail.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!