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Nº - 55 - Os Confrades da Poesia

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20 | <strong>Os</strong> <strong>Confrades</strong> <strong>da</strong> <strong>Poesia</strong> | Boletim Nr <strong>55</strong> | Março/Abril 2013<br />

«PÓDIO DE TALENTOS»<br />

http://www.osconfrades<strong>da</strong>poesia.com/Biografia/JoaoDaPalma.htm<br />

João <strong>da</strong> Palma Fernandes, nasceu a 11 de Fevereiro de 1940, no pequeno Monte de Tacões, Freguesia de S. João<br />

dos Caldeireiros, Concelho de Mértola, começando a trabalhar no campo, mas não se conformando foi para Marçano<br />

em Santa Clara de Louredo (Boavista, Beja).<br />

Aos 16 anos ingressou na Hotelaria em Beja, vindo nos anos 60 para o Algarve, Praia <strong>da</strong> Rocha nos departamentos<br />

<strong>da</strong> Restauração onde passou pelos dois melhores Hotéis dessa altura, Sol e Mar em Albufeira e Penina Golfe Hotel<br />

como Chefe de Mesa.<br />

Casado com Maria Judite Fernandes, de quem tem uma filha, vivendo definitivamente para elas as duas.<br />

Nos anos 80, por causa dos Jogos Florais em que participava na brincadeira, foi premiado nalguns, <strong>da</strong>í nunca mais<br />

se desligou <strong>da</strong> poesia que estava no seu sangue a hibernar…<br />

Não tem publicações em livro, por lhe ser dispendioso e não gostar de pedinchar…<br />

Mas tem um certo apego aos amigos desta área, onde está nalgumas colectâneas, Antologias e livros de amigos <strong>da</strong><br />

<strong>Poesia</strong> etc.<br />

E como não pode deixar de ser, é um grande amigo do “Mensageiro <strong>da</strong> <strong>Poesia</strong>” em Amora, onde colabora dentro<br />

<strong>da</strong> sua humil<strong>da</strong>de poética. Também é Colaborador Permanente de “<strong>Os</strong> <strong>Confrades</strong> <strong>da</strong> <strong>Poesia</strong>” - Amora / Portugal<br />

“A VENDER PLASMA”<br />

Mote:<br />

O Sócrates na OCTAPHARMA<br />

Deixou o país de tanga…<br />

Qual será então a arma,<br />

Que o Passos terá na manga?<br />

Glosas:<br />

O Sócrates na OCTAPHARMA<br />

A vender-nos o Plasma…<br />

Na Suíça não desarma<br />

No negócio se entusiasma!<br />

P’ra Paris levou milhões<br />

Deixou o país de tanga…<br />

Tinha na mira patrões<br />

Que o vão livrar <strong>da</strong> canga!<br />

Ca<strong>da</strong> qual tem o seu Karma…<br />

Neste, está bem-sucedido<br />

Qual será então a arma,<br />

Do próximo que vai corrido!<br />

E metidos neste facho…<br />

Bem disfarçados na ganga…<br />

Adivinha-se já um tacho…<br />

Que o Passos terá na manga!<br />

DESABAFOS VERÍDICOS DE 2012.<br />

(Sextilhas Semanais de João <strong>da</strong> Palma)<br />

1ª Sextilha<br />

Entrado em dois mil e doze<br />

Sr. Ministro não goze<br />

Com o que nos tem cortado!<br />

... Vai aumentar-nos o IVA<br />

Deixando o povo à deriva,<br />

Como um barco naufragado!<br />

2ª Sextilha<br />

Catroga na E.D.P.<br />

Mais um tacho, já se vê…<br />

Mais uma passa<strong>da</strong> em vão!<br />

Passos seguidos de Passos…<br />

Nesta couta<strong>da</strong> em pe<strong>da</strong>ços…<br />

P’los vilões desta nação!<br />

Poemas de João <strong>da</strong> Palma Fernandes<br />

“SONO PROFUNDO”<br />

Mote:<br />

Ficou no sono profundo…<br />

Morreu; já não há conforto…<br />

Não há na<strong>da</strong> neste mundo,<br />

Que faça erguer um morto!<br />

Glosas:<br />

Não sabe na<strong>da</strong>r e com mágoa…<br />

Como prego que vai ao fundo,<br />

Não mais volta à tona de água<br />

Ficou no sono profundo…<br />

Morre-se de to<strong>da</strong> a maneira<br />

Começando pelo aborto…<br />

A sério ou na brincadeira,<br />

Morreu; já não há conforto…<br />

No momento <strong>da</strong> despedi<strong>da</strong>,<br />

Fica p’rali moribundo…<br />

Que o faça voltar à vi<strong>da</strong>,<br />

Não há na<strong>da</strong> neste mundo<br />

E todo o ser que morreu,<br />

Não mais volta a outro porto…<br />

Na<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> apareceu,<br />

Que faça erguer um morto!<br />

3ª Sextilha<br />

A Manuela abriu a boca…<br />

Nessa cabecita louca<br />

Da hemodiálise falou!<br />

Pagar depois dos setenta…<br />

Disse aquela ferrugenta…<br />

E o povo não gostou!<br />

4ª Sextilha<br />

<strong>Os</strong> negócios do Estado<br />

Está visto e provado,<br />

Estão ali de pedra e cal…<br />

Não existe transparência<br />

Conforme a conveniência<br />

Tacha-se, outro animal…<br />

“DIA DA MULHER 2013”<br />

Hoje no dia <strong>da</strong> mulher,<br />

Continuamente a chover,<br />

É molhado em Portimão!<br />

Ao almoço, fui secá-lo…<br />

Com a esposa partilhá-lo<br />

Num arroz de lingueirão!<br />

Vejo que no Toin Zé…<br />

Uma amiga ali ao pé,<br />

Ana Maria Prudêncio!<br />

Também se deliciava<br />

Com duas amigas estava<br />

No seu cantinho silêncio!<br />

Debaixo desta humi<strong>da</strong>de…<br />

Pode chover à vontade<br />

Que a água, como a mulher<br />

São ricas fontes de vi<strong>da</strong>!<br />

Sem elas, logo à parti<strong>da</strong><br />

Não podíamos viver!<br />

Junto a água a este SER.<br />

Assim como o sol nascer,<br />

Amor, carinho e alegria!<br />

Valores essenciais<br />

Para nós os racionais,<br />

Festejarmos este dia!<br />

5ª Sextilha<br />

O Banco de Portugal<br />

Está <strong>da</strong> crise, irreal<br />

Paga subsídios de férias<br />

Vê-se que fora do Banco<br />

O povo fica em branco…<br />

Sempre atulhado em misérias!<br />

6ª Sextilha<br />

Ao Rangel com os papões…<br />

Saiu-lhe o Euro milhões!<br />

Com uma bruta reforma<br />

São só vinte e sete mil,<br />

O espelho após Abril<br />

E isto; não entra na norma!

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