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Implemetação de Práticas de Responsabilidade Social ... - Engema

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2004) comprova a atuação do setor privado e revela que é significante o crescimento <strong>de</strong>sse<br />

segmento na realização <strong>de</strong> ações sociais em benefício das comunida<strong>de</strong>s (PNUD, 2006).<br />

Melo Neto e Fróes (1999) pontuam que as ativida<strong>de</strong>s ligadas à geração <strong>de</strong> emprego e<br />

renda, assistenciais e educacionais são as que possuem maior valor agregado a ser<br />

incorporado ao projeto social, e farão com que a empresa contribua para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

social da região on<strong>de</strong> atua, proporcionando-lhe maior retorno social.<br />

A Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong>, tema relativamente novo para as organizações brasileiras,<br />

já conta com consi<strong>de</strong>ráveis a<strong>de</strong>ptos entre o empresariado nacional, que se conscientiza <strong>de</strong> que<br />

<strong>de</strong>ve estar preparado para avaliar os diferentes cenários que se lhes apresentam e assumir o<br />

compromisso com o <strong>de</strong>senvolvimento econômico, social, ambiental e político, contribuindo<br />

para mudar a situação que está colocando em risco o equilíbrio da socieda<strong>de</strong>.<br />

2.3 Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> Corporativa como vantagem competitiva<br />

A busca por novas alternativas para fazer frente á realida<strong>de</strong> competitiva da<br />

mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> provocou a ampliação do escopo das ações empresariais, que passou a englobar<br />

a preocupação com a resolução das carências sociais, por atitu<strong>de</strong>s, condutas e práticas<br />

positivas e construtivas, que colaboram para concretizar o bem comum e elevar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida <strong>de</strong> todos, práticas reunidas por Camargo (2001) sob a <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong><br />

<strong>Social</strong>.<br />

A literatura é vasta no tocante a sua importância como vantagem competitiva. Ashley<br />

(2002, p. 13) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que “a responsabilida<strong>de</strong> social disseminada como uma atitu<strong>de</strong><br />

estratégica permite criar uma nova cultura <strong>de</strong>ntro da empresa, sendo praticada e incorporada<br />

na gestão e em ativida<strong>de</strong>s regulares como produção, distribuição, recursos humanos e<br />

marketing”. Melo Neto e Fróes (2001) acrescentam que a finalida<strong>de</strong> que a orienta é o retorno,<br />

perseguido nas diversas instâncias: econômica, social, institucional e tributário-fiscal.<br />

O investimento nas práticas sociais favorece uma maior aproximação com a<br />

comunida<strong>de</strong>, fortalece a sua credibilida<strong>de</strong> perante os seus diversos públicos e promove a<br />

obtenção <strong>de</strong> ganhos mais expressivos. Corrobora esse entendimento a opinião <strong>de</strong> Camargo<br />

(2001, p. 94), para quem “[...] o investimento social agrega valor à imagem da empresa,<br />

trazendo como conseqüência uma imagem positiva perante empregados, fornecedores,<br />

consumidores, colaboradores, investidores, competidores, governos e comunida<strong>de</strong>s”.<br />

A Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> Corporativa <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser apenas mais uma opção para<br />

virar estratégia empresarial competitiva, e as empresas estão dispostas a se submeter às novas<br />

regras do mercado e a quebrar paradigmas, procedimentos que po<strong>de</strong>m resultar no sucesso<br />

empresarial, investindo em ações <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social, objetivando influenciar a<br />

percepção do cliente e do consumidor, ganhando seu respeito, reconhecimento e admiração.<br />

Isso significa assumir que os interesses dos investidores, acionistas e fornecedores<br />

estão relacionados à eficiência <strong>de</strong>sses administradores na utilização dos recursos para gerar<br />

lucro. Empregados esperam remuneração justa, satisfação no trabalho e supervisão a<strong>de</strong>quada.<br />

Clientes preocupam-se com qualida<strong>de</strong>, segurança e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bens e serviços. O<br />

governo <strong>de</strong>termina e fiscaliza o cumprimento das leis <strong>de</strong> proteção ambiental e a comunida<strong>de</strong><br />

inclui o ambiente, a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida proporcionada aos habitantes e o governo local.<br />

Em suma, as organizações socialmente responsáveis, que se empenham no<br />

cumprimento <strong>de</strong> seu papel social com competência, preocupam-se com os efeitos <strong>de</strong> suas<br />

ações sobre todos esses grupos e monitoram sua satisfação, cuja medida é o único indicativo<br />

<strong>de</strong> reconhecimento público <strong>de</strong> suas ações sociais como exemplo <strong>de</strong> prática empresarial<br />

socialmente responsável.<br />

3. Alicerces da implementação das práticas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social corporativa<br />

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