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Implemetação de Práticas de Responsabilidade Social ... - Engema

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Os stakehol<strong>de</strong>rs estão cada vez mais sensíveis a esse fator. Quando tratados com<br />

negligência e menosprezo, respon<strong>de</strong>m imediatamente, e suas ações resultam no<br />

enfraquecimento da imagem; na <strong>de</strong>svalorização e boicote à marca e ao produto; na restrição<br />

<strong>de</strong> mercados e capitais; no baixo <strong>de</strong>sempenho e motivação dos funcionários; no aumento <strong>de</strong><br />

conflitos; na publicida<strong>de</strong> negativa; na queda das ações e afastamento dos acionistas; nas<br />

reclamações <strong>de</strong> clientes e perda <strong>de</strong> futuros consumidores, multas e in<strong>de</strong>nizações.<br />

A empresa socialmente responsável, colocando a serviço da comunida<strong>de</strong> recursos<br />

financeiros, produtos, serviços e know-how da empresa e dos seus funcionários, balizando<br />

suas ações sociais em princípios e valores éticos e reforçando as relações com funcionários e<br />

familiares, clientes, fornecedores, acionistas, parceiros, governo, socieda<strong>de</strong> e comunida<strong>de</strong>,<br />

ganha o respeito das populações com as quais interage, o que normalmente se traduz na<br />

preferência do público consumidor, tendo a satisfação <strong>de</strong> ver seu comportamento transformarse<br />

em vantagens comerciais.<br />

3.2 Alicerces que favorecem a implementação da Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> Corporativa<br />

O processo <strong>de</strong> implementação da responsabilida<strong>de</strong> social corporativa, na visão <strong>de</strong><br />

Werre (2003), po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um caso <strong>de</strong> mudança organizacional, <strong>de</strong>vendo, assim,<br />

levar em conta três aspectos importantes para a sua efetiva concretização: a sensibilida<strong>de</strong> para<br />

o ambiente organizacional, a consciência <strong>de</strong> valores e a conscientização da li<strong>de</strong>rança.<br />

Embora não se verifique <strong>de</strong> forma padronizada nas empresas, tendo em vista as<br />

diferenças <strong>de</strong> tamanho, <strong>de</strong> área <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> cultura gestora que as caracterizam, algumas<br />

ações po<strong>de</strong>m ser realizadas em comum pelas organizações com o intuito <strong>de</strong> favorecer a<br />

integração das práticas e políticas <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> a sua ativida<strong>de</strong> negocial: o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma missão, <strong>de</strong> uma visão e <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> valores a serem seguidos.<br />

São quatro as fases que Werre (2003) aponta para que o processo <strong>de</strong> implementação da<br />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> Corporativa resulte em mudanças duradouras na organização, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que conduzidas <strong>de</strong> forma a não se <strong>de</strong>sviarem do contexto: elevar a consciência da alta<br />

administração; formular uma visão <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social e valores corporativos; mudar o<br />

comportamento organizacional; e dar o suporte necessário a essa mudança.<br />

Uma visão clara dos valores essenciais corporativos elaborados e compartilhados pela<br />

alta administração em relação à responsabilida<strong>de</strong> social é elemento importante na motivação<br />

dos esforços, na mobilização <strong>de</strong> energia e no entusiasmo dos empregados, posto que <strong>de</strong>screve<br />

as metas estratégicas a longo prazo e a direção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da organização, expondo a<br />

situação almejada e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> mudança da organização; funcionando como critério para<br />

<strong>de</strong>cidir quais ações <strong>de</strong>vem ser realizadas e avaliar se estão alcançando os resultados.<br />

4. Certificação e comunicação das práticas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social corporativa<br />

4.1 Normas <strong>de</strong> certificação <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> <strong>Social</strong> Corporativa<br />

A verificação da conformida<strong>de</strong> da implementação e das práticas <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

social <strong>de</strong> uma organização <strong>de</strong>corre, <strong>de</strong>ntre outros critérios, da atribuição <strong>de</strong> certificação,<br />

procedimento por meio do qual uma terceira parte garante a atuação <strong>de</strong> uma empresa, em<br />

relação à administração, às relações contratuais e institucionais, ao atendimento às <strong>de</strong>mandas<br />

<strong>de</strong> seus parceiros, <strong>de</strong>clarando que se encontra <strong>de</strong> acordo com as especificações exigidas.<br />

As normas e certificações, além do atendimento à <strong>de</strong>manda crescente por<br />

transparência e prestação <strong>de</strong> contas na área específica da responsabilida<strong>de</strong> social, têm uma<br />

dupla finalida<strong>de</strong>: em relação à empresa, permitem que seus dirigentes e investidores possam<br />

i<strong>de</strong>ntificar, medir e agir sobre os fatos sociais a ela vinculados, tanto interna quanto<br />

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