15.A pedagogia de jesus.pdf - Faculdades INTAEaD
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inteiramente diversos, muito embora os três sejam igualmente sinceros. Um<br />
<strong>de</strong>les po<strong>de</strong> achar que <strong>de</strong>ve dar quando a isso se sentir inclinado, e só dará<br />
quando o pastor o mover a isso; o segundo po<strong>de</strong> achar que <strong>de</strong>ve pagar o dízimo<br />
— nada mais, nada menos — seja qual for a sua renda; já o terceiro po<strong>de</strong> achar<br />
que tudo pertence a Deus e que <strong>de</strong>ve dar a Deus mais do que nove décimos.<br />
São os i<strong>de</strong>ais que fazem a diferença nos resultados <strong>de</strong> suas resoluções. Assim, o<br />
conhecimento apropriado é necessário ao viver apropriado. Não se po<strong>de</strong> viver<br />
melhor do que aquilo que se conhece. A conduta reta ou certa tem sua raiz na<br />
reta compreensão. Assim, aquilo que amolda os i<strong>de</strong>ais do povo <strong>de</strong>termina em<br />
larga escala o seu <strong>de</strong>stino.<br />
Por isso, Jesus buscou formar i<strong>de</strong>ais retos e justos. "Se<strong>de</strong> perfeitos como é<br />
perfeito o vosso Pai celestial" (Mat. 5:48). Ele procurou <strong>de</strong> modo especial dar a<br />
todos uma compreensão mais clara da natureza <strong>de</strong> Deus e <strong>de</strong> sua atitu<strong>de</strong> para<br />
com a humanida<strong>de</strong>.<br />
Jesus apresenta Deus mais como o Pai cheio <strong>de</strong> amor que se sente mal<br />
com os pecados do homem, e não tanto como um monarca sem coração que<br />
não se interessa pela humanida<strong>de</strong> necessitada. As parábolas da dracma perdida,<br />
da ovelha transviada e do filho pródigo revelam o coração <strong>de</strong> Deus. Jesus nos<br />
apresenta o homem como transviado e necessitado da influência regeneradora<br />
do Espírito <strong>de</strong> Deus, se quiser ele entrar no Reino <strong>de</strong> Deus. Isto se vê na<br />
conversa <strong>de</strong> Jesus com Nico<strong>de</strong>mos (João 3:1-14). No Ensino do Monte, especialmente<br />
nas Beatitu<strong>de</strong>s, Jesus esboçou as qualida<strong>de</strong>s e práticas que <strong>de</strong>vem<br />
caracterizar os cidadãos do Reino, tanto na vida particular como em suas<br />
relações públicas. Ele alertou a todos contra o orgulho, a cobiça, a raiva para<br />
com outro irmão, e contra o olhar para a mulher, cobiçando-a. Ele propôs uma<br />
filosofia para guiar nossa conduta, que, afinal é a coisa mais importante na vida,<br />
como, aliás, <strong>de</strong>scobriu W. J. McGlothlin, quando percebeu que um homem o<br />
seguia num parque à noite e estava ele mais interessado na filosofia da vida<br />
humana do que mesmo em saber se tal homem era mais forte do que ele, se se<br />
tratava <strong>de</strong> um negro, ou se este trazia consigo uma garrucha.<br />
O povo corria para Jesus, porque ele o alimentava com verda<strong>de</strong>s que seu<br />
coração <strong>de</strong>sejava ansiosamente. Os professores <strong>de</strong> Escola Bíblica Dominical<br />
<strong>de</strong>vem apren<strong>de</strong>r bem a lição que este fato contém: nossos alunos afluirão, se os<br />
alimentarmos regularmente. Assim como há pássaros que sistematicamente<br />
voltam às mesmas praças <strong>de</strong> certas cida<strong>de</strong>s da Europa central, porque certas<br />
pessoas em seu testamento <strong>de</strong>ixaram importâncias especiais para a alimentação<br />
regular <strong>de</strong>les ali, também nossos alunos virão sempre às nossas aulas, se lhes<br />
<strong>de</strong>rmos algo que valha a pena. Toda a responsabilida<strong>de</strong> na sustentação duma<br />
Escola Bíblica Dominical não <strong>de</strong>scansa sobre os ombros dos visitadores da<br />
Escola, não. A responsabilida<strong>de</strong> maior recai sobre o ensino que <strong>de</strong>ve ser<br />
enriquecido com a visitação. Deve haver um impulso que venha <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para<br />
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