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15.A pedagogia de jesus.pdf - Faculdades INTAEaD

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verda<strong>de</strong>, o Mestre incomparável, e, como tal, o único <strong>de</strong> sua classe. Isto é<br />

verda<strong>de</strong>, seja qual for o aspecto pelo qual estu<strong>de</strong>mos sua obra didática. Os<br />

seguidores <strong>de</strong>le não só totalizam maior número que o dos <strong>de</strong> qualquer outro<br />

mestre secular ou religioso, mas vemos ainda que foram infinitamente maiores os<br />

efeitos produzidos por Jesus na vida <strong>de</strong> todo o mundo. "Boussett não exagerou<br />

em nada quando afirmou que praticamente todos os avanços da humanida<strong>de</strong><br />

nestes últimos mil e novecentos anos <strong>de</strong>vem ser atribuídos a Jesus, como o<br />

principal inspirador <strong>de</strong> todos eles." Ainda que <strong>de</strong> modo ligeiro, vamos anotar<br />

umas poucas <strong>de</strong>ssas conquistas. Po<strong>de</strong>ríamos citar inúmeras outras.<br />

1. A Valorização<br />

e Elevação da Pessoa Humana<br />

Antes <strong>de</strong> Jesus vir, certos grupos humanos nada valiam, nada<br />

representavam. Não passavam <strong>de</strong> meras peças <strong>de</strong> máquina, escravos dos<br />

outros, meios para certos fins. Não eram consi<strong>de</strong>rados como pessoas, cujos<br />

direitos <strong>de</strong>viam ser respeitados. Este era, e ainda é, um dos magnos problemas<br />

da civilização.<br />

Henrique C. King diz, com muita razão: "-Respeito e reverência à pessoa<br />

humana é o princípio capital da ética e da religião; constitui isso a melhor e a<br />

verda<strong>de</strong>ira pedra <strong>de</strong> toque do indivíduo como da civilização; tem sido, mesmo<br />

inconscientemente, o princípio diretor e <strong>de</strong>terminador <strong>de</strong> todo o progresso<br />

humano; c em sua interpretação religiosa repousa a única promessa que dá<br />

significado e valor à vida."<br />

Nos dias <strong>de</strong> Jesus, os escribas, os fariseus e os saduceus tratavam com<br />

<strong>de</strong>sprezo os publicanos e os pecadores, e se consi<strong>de</strong>ravam tão bons e justos<br />

que não podiam suportar a presença <strong>de</strong>les, chegando mesmo a censurar a Jesus<br />

por andar na companhia <strong>de</strong>les. Os gentios eram tidos pelos ju<strong>de</strong>us como<br />

estranhos e pagãos, indignos das bênçãos divinas e fora do alcance das<br />

ativida<strong>de</strong>s missionárias.<br />

Jonas não foi o único a repudiar a idéia da conversão e salvação doutros<br />

povos, não. Os ju<strong>de</strong>us não queriam nem conversa com os samaritanos! As<br />

mulheres virtualmente eram escravas dos homens, e <strong>de</strong> contínuo tinham que<br />

andar <strong>de</strong> rosto coberto e guardar silêncio em público, e costumava-se em certas<br />

nações dar filhas em casamento sem o consentimento <strong>de</strong>las. Os filhos quase não<br />

tinham direitos nenhuns, e as crianças fracas no físico, notadamente do sexo<br />

feminino, cm certas regiões eram abandonadas no campo ou em <strong>de</strong>sertos, para<br />

serem <strong>de</strong>voradas por feras. Certos grupos sociais eram tidos como gente inferior,<br />

e o negro então, como ainda em muitos lugares hoje, era consi<strong>de</strong>rado bem<br />

apenas "para <strong>de</strong>rrubar árvores e bal<strong>de</strong>ar água".<br />

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