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15.A pedagogia de jesus.pdf - Faculdades INTAEaD

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Não se po<strong>de</strong> afirmar que Jesus tivesse consciência do estudo <strong>de</strong> certos<br />

métodos ou do seu emprego nas lições que dava. Tudo parece indicar que não,<br />

notadamente no sentido em que o fazemos hoje em dia. Contudo, da maneira<br />

habilidosa por que os empregou, <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>mos que ele foi verda<strong>de</strong>iro mestre no<br />

uso <strong>de</strong> métodos. Certamente aqueles métodos lhe eram coisa natural, e não fruto<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberados estudos e planificações, e brotavam da ocasião e da necessida<strong>de</strong>.<br />

Não obstante, os resultados eram essencialmente os mesmos. Jesus é<br />

incomparável no uso <strong>de</strong> métodos, e ensinou como nenhum outro. Praticamente<br />

tudo aquilo que hoje é mui comum nas ativida<strong>de</strong>s educacionais foi usado por<br />

Jesus, ao menos cm embrião. Vamos ver, ainda que ligeiramente, alguns <strong>de</strong>sses<br />

métodos.<br />

1. Uso <strong>de</strong> Objetos ou Coisas<br />

Ainda que nem sempre, é fato que Jesus ensinou por meio <strong>de</strong> lições<br />

objetivas. Ele buscou fazer da verda<strong>de</strong> uma coisa concreta e viva, e este método<br />

naturalmente <strong>de</strong>u resultado. Ele se utilizou do seu princípio geral, duma forma ou<br />

doutra, mais que <strong>de</strong> sua prática específica. Temos, porém, vários casos bem<br />

<strong>de</strong>finidos e interessantes do emprego que Jesus fez <strong>de</strong> objetos.<br />

1) A natureza e o valor dos objetos<br />

Ordinariamente, quando se fala em lições objetivas, pensamos logo no uso<br />

<strong>de</strong> coisas que simbolizam ou sugerem a verda<strong>de</strong> a ser ensinada. Isso inclui<br />

mo<strong>de</strong>los, quadros, <strong>de</strong>senhos, mapas e outros materiais semelhantes. Um mo<strong>de</strong>lo<br />

da arca <strong>de</strong> Noé, ou do tabernáculo, ou do conjunto duma missão estrangeira é<br />

valiosa ajuda para aclarar e avivar a cena a ser discutida. Também o uso <strong>de</strong> bons<br />

quadros ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos no quadro-negro ajuda bastante a apresentação <strong>de</strong><br />

cenas bíblicas ou missionárias, como <strong>de</strong> outras verda<strong>de</strong>s. O planetário numa escola<br />

pública, mostrando a posição relativa do sol e da terra, torna muito mais<br />

clara a razão da mudança das estações do que uma <strong>de</strong>finição abstrata ou uma<br />

explicação como esta: "A mudança das estações <strong>de</strong>ve-se à inclinação do eixo da<br />

terra para o plano da eclíptica, ao mesmo tempo que a terra ro<strong>de</strong>ia o sol." Notese,<br />

porém, que objetos simbólicos, como um bocado <strong>de</strong> pão para representar que<br />

Cristo é o Pão da Vida, cu clarear um copo <strong>de</strong> água escura ou turva por meio <strong>de</strong><br />

elementos químicos para mostrar cemo a regeneração limpa o coração do pecador,<br />

são métodos não muito recomendáveis porque as crianças po<strong>de</strong>m tomar o<br />

figurado pelo real.<br />

O valor dos objetos está no apelo à vista, aos olhos, e no modo <strong>de</strong>finido e<br />

prático pelo qual representa aquilo que se <strong>de</strong>screve. Por meio <strong>de</strong> coisas que os<br />

alunos po<strong>de</strong>m ver, conseguimos <strong>de</strong> modo eficaz pren<strong>de</strong>r o pensamento, a<br />

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