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Teologia Sistemática de Charles Finney - Igreja do Nazareno ...

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Mas não <strong>de</strong>vo me prolongar aqui neste assunto. Só acrescentaria agora que os<br />

que questionam a divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo manifestam evidência conclusiva <strong>de</strong> que Cristo<br />

jamais lhes foi revela<strong>do</strong> pelo Espírito Santo. Os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m sua divinda<strong>de</strong> como<br />

uma teoria ou opinião não são <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong> beneficia<strong>do</strong>s por ela, pois Cristo não é<br />

conheci<strong>do</strong> por alguém <strong>de</strong> maneira salva<strong>do</strong>ra, exceto pela revelação <strong>do</strong> Espírito Santo.<br />

Às classes <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s já consi<strong>de</strong>radas po<strong>de</strong>m-se acrescentar algumas outras,<br />

tais como Verda<strong>de</strong>s Prováveis, Verda<strong>de</strong>s Possíveis, etc. Mas levei longe <strong>de</strong>mais esta<br />

discussão para aten<strong>de</strong>r aos propósitos <strong>de</strong>ste curso <strong>de</strong> instrução e, creio, o suficiente<br />

para impressionar a mente <strong>de</strong> vocês com uma noção da importância <strong>de</strong> atentar para<br />

a classificação das verda<strong>de</strong>s e verificar a classe específica a que certa verda<strong>de</strong><br />

pertence como a condição para obtê-la com sucesso para si mesmo ou dar posse <strong>de</strong>la<br />

a outras mentes. Como mestres <strong>de</strong> religião, nunca lhes será <strong>de</strong>mais ter incutida a<br />

importância <strong>de</strong> atentar para essa classificação. Estou plenamente convenci<strong>do</strong> <strong>de</strong> que<br />

boa parte da ineficácia <strong>do</strong>s mestres <strong>de</strong> religião <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> não estudarem as<br />

leis <strong>do</strong> conhecimento e da crença e não obe<strong>de</strong>cerem a elas para levar convicção à<br />

mente <strong>de</strong> seus ouvintes. Eles não parecem ter consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> as diferentes classes <strong>de</strong><br />

verda<strong>de</strong>s e como a mente passa a conhecê-las ou acreditar nelas. Por conseguinte, ou<br />

gastam o tempo em esforços menos que inúteis para provar verda<strong>de</strong>s primeiras ou<br />

manifestas, ou esperam que verda<strong>de</strong>s suscetíveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração sejam recebidas e<br />

aceitas sem tal <strong>de</strong>monstração. Com freqüência fazem pouca ou nenhuma distinção<br />

entre as diferentes classes <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>s e raramente ou nunca chamam a atenção <strong>de</strong><br />

seus ouvintes a essa distinção. Conseqüentemente, <strong>de</strong>sconcertam e muitas vezes<br />

confun<strong>de</strong>m seus ouvintes com violações flagrantes <strong>de</strong> todas as leis da lógica,<br />

conhecimento e crença. Com freqüência tenho si<strong>do</strong> afligi<strong>do</strong> e até angustia<strong>do</strong> com a<br />

<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> mestres <strong>de</strong> religião nesse aspecto. Estu<strong>de</strong>m para se apresentarem<br />

aprova<strong>do</strong>s, como obreiros que não têm <strong>de</strong> que se envergonhar e estarem aptos para<br />

se recomendar à consciência <strong>de</strong> to<strong>do</strong> homem, na presença <strong>de</strong> Deus.<br />

COMO CHEGAMOS AO CONHECIMENTO DE CERTAS VERDADES<br />

(Da edição <strong>de</strong> 1851)<br />

To<strong>do</strong>s os ensinos e argumentações pressupõem certas verda<strong>de</strong>s. E preciso<br />

pressupor e aceitar que as afirmações inequívocas e a priori da razão são válidas para<br />

todas as verda<strong>de</strong>s e princípios afirma<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssa forma; ou cada tentativa <strong>de</strong> construir<br />

uma ciência <strong>de</strong> qualquer tipo ou <strong>de</strong> obter certo conhecimento sobre algum assunto<br />

seria vão e até absur<strong>do</strong>. Devo começar minhas aulas sobre governo moral<br />

estabelecen<strong>do</strong> certos postula<strong>do</strong>s ou axiomas morais que são, a priori, afirma<strong>do</strong>s pela<br />

razão e, portanto, manifestos a to<strong>do</strong>s os homens quan<strong>do</strong> expressos <strong>de</strong> tal forma que<br />

sejam compreendi<strong>do</strong>s; passarei alguns instantes estabelecen<strong>do</strong> alguns fatos que<br />

pertencem mais propriamente ao <strong>de</strong>partamento da Psicologia. A <strong>Teologia</strong> está tão<br />

ligada à Psicologia que é impossível ser bem-sucedi<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> daquela, sem um<br />

conhecimento <strong>de</strong>sta. To<strong>do</strong> sistema teológico e toda opinião teológica pressupõem<br />

alguma verda<strong>de</strong> na Psicologia. A <strong>Teologia</strong> é, em gran<strong>de</strong> parte, a ciência da mente e<br />

suas relações com a lei moral. Deus é uma mente ou Espírito: to<strong>do</strong>s os agentes

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