16.04.2013 Views

Teologia Sistemática de Charles Finney - Igreja do Nazareno ...

Teologia Sistemática de Charles Finney - Igreja do Nazareno ...

Teologia Sistemática de Charles Finney - Igreja do Nazareno ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

moral presi<strong>de</strong> e controla ou procura controlar os atos <strong>do</strong> livre-arbítrio: rege os esta<strong>do</strong>s<br />

e mudanças <strong>de</strong> mente inteligentes e voluntários. É um governo <strong>de</strong> motivações,<br />

em oposição ao governo <strong>de</strong> força — controle exerci<strong>do</strong>, ou que se procura exercer, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a lei <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, em oposição à lei da necessida<strong>de</strong>. É a administração da<br />

moral em oposição à lei física.<br />

O governo moral inclui a dispensação <strong>de</strong> recompensas e punições, sen<strong>do</strong><br />

administra<strong>do</strong> por meios muito complica<strong>do</strong>s e vastos como o total das obras, e a<br />

providência, os caminhos e a graça <strong>de</strong> Deus.<br />

A RAZÃO FUNDAMENTAL DO GOVERNO MORAL<br />

O governo <strong>de</strong>ve ser fundamenta<strong>do</strong> numa razão boa e suficiente, ou não é<br />

direito. Ninguém tem o direito <strong>de</strong> prescrever regras para os outros e controlar-lhes a<br />

conduta, a menos que haja algum bom motivo para fazê-lo. Deve haver uma<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> governo moral, caso contrário sua administração é tirana. O governo<br />

moral é indispensável ao máximo bem-estar <strong>do</strong> universo <strong>de</strong> agentes morais. O<br />

universo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> disso como meio <strong>de</strong> garantir o bem máximo. Essa <strong>de</strong>pendência é<br />

uma razão boa e suficiente para a existência <strong>do</strong> governo moral. Que se compreenda,<br />

portanto, que o governo moral é uma necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s seres morais e, por<br />

conseguinte, correto.<br />

Nossa natureza e situação exigem que estejamos sob um governo moral;<br />

porque nenhuma comunida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> harmonizar-se com perfeição em todas as suas<br />

idéias e sensações, sem conhecimento perfeito, ou, no mínimo, o mesmo grau <strong>de</strong><br />

conhecimento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os assuntos em que são chama<strong>do</strong>s a agir. Mas jamais existiu<br />

nem existirá alguma comunida<strong>de</strong> que possua a mesma medida exata <strong>de</strong><br />

conhecimento e cujos membros, portanto, concor<strong>de</strong>m por completo em to<strong>do</strong>s os<br />

seus pensamentos, idéias e opiniões. Mas se não concordarem em opinião, não se<br />

harmonizarão em todas as coisas no que diz respeito a seus mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> conduta. E,<br />

pois, preciso existir em cada comunida<strong>de</strong> algum padrão ou regra <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver a que<br />

to<strong>do</strong>s os indivíduos da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem conformar-se. É preciso que haja alguma<br />

cabeça ou mente controla<strong>do</strong>ra, cuja vonta<strong>de</strong> seja lei e cujas <strong>de</strong>cisões sejam<br />

consi<strong>de</strong>radas infalíveis por to<strong>do</strong>s os súditos <strong>do</strong> governo. Por mais diversos que sejam<br />

em nível intelectual, nisto to<strong>do</strong>s precisam concordar: que a vonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> legisla<strong>do</strong>r é<br />

correta e universalmente a regra <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver. Ela precisa ser autorizada e não só<br />

consultiva. É necessário que haja uma penalida<strong>de</strong> ligada a ela e contraída por ela para<br />

cada ato <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobediência a essa vonta<strong>de</strong>. Caso se persista na <strong>de</strong>sobediência, a<br />

menor penalida<strong>de</strong> que po<strong>de</strong> ser infligida com coerência é a exclusão <strong>do</strong>s privilégios<br />

concedi<strong>do</strong>s pelo governo. O bem, portanto, <strong>do</strong> universo exige <strong>de</strong> maneira imperiosa<br />

que haja um governo moral.<br />

DE QUEM É O DIREITO DE GOVERNAR?<br />

Acabamos <strong>de</strong> ver que o máximo bem-estar <strong>do</strong> universo exige o governo moral<br />

e é o alvo <strong>de</strong>ste. Deve, portanto ter o direito e <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> governar aquele cujos<br />

atributos físicos e morais melhor o qualificam para garantir o alvo <strong>do</strong> governo. A ele<br />

<strong>de</strong>vem dirigir-se to<strong>do</strong>s os olhos e corações, para preencher esse posto, para exercer

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!