Parker Blue – Bite-Me - CloudMe
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<strong>Parker</strong> <strong>Blue</strong> <strong>–</strong> <strong>Bite</strong>-<strong>Me</strong><br />
Contive um soluço. Bem, fodam‐se. Eles não tinham a única livraria da cidade. Poderia encontrar<br />
outro trabalho, um lugar para viver, inclusive amigos, maldita seja. Não precisava deles.<br />
<strong>Me</strong>u olho pegou um movimento e girei meu olhar para ver um pequeno cachorro se aproximando<br />
cautelosamente. Era uma mistura de algum tipo de terrier, ele tinha seu pêlo curto e esticado,<br />
ondulado, com longas pernas finas, um rabo enrolado em um “C” sobre suas costas e a pelagem era<br />
de cor clara ‐ a cor exata da trêmula luz da lua.<br />
Congelei‐me. Isto não era normal. Cachorros, gatos e outros animais normalmente fugiam do<br />
demônio que detectavam em mim. Embora sempre quis um cachorro que fosse meu, era bastante<br />
inútil manter um mascote que estivesse aterrorizado comigo.<br />
Ele deveria estar desesperado se era o suficientemente valente para se aproximar de mim. Estava com<br />
fome?<br />
Enxagüei a umidade dos meus olhos e coloquei a minha mão, com a palma para cima, no chão.<br />
Falando suavemente, disse‐lhe, “Está bem. Não te machucarei”. Podia aceitar um pouquinho de<br />
carinho por aqui agora.<br />
O cachorro, com sua cabeça abaixada, me olhou como se não estivesse seguro mais avançou<br />
lentamente para mais perto, de qualquer forma. Desejei ter um pouco de comida para atraí‐lo até o<br />
meu colo. “Está bem”, disse‐lhe, com um tom consolador.<br />
Um repentino formigamento na minha mente me fez saltar. Havia um vampiro em alguma parte<br />
perto daqui? No entanto, quando o formigamento desapareceu, eu descartei. Deve ser minha<br />
imaginação <strong>–</strong> um vampiro não se entregaria tão facilmente.<br />
Dando‐me conta que o cachorro havia se afastado assustado, tentei persuadi‐lo outra vez com rogo.<br />
O cachorro avançou arrastando‐se para mais perto para cheirar a minha mão e o formigamento<br />
voltou. Não era a minha imaginação. Alguém estava tentando me encantar, fazendo‐me sentir a salvo<br />
e segura. Quem? A presença em minha mente era masculina. Quem quer que fosse, era muito<br />
confiado. Ele obviamente pensava que eu era uma turista, uma comida fácil. Por um momento, fiquei<br />
quieta, desejando que o asqueroso não‐morto pensasse que sua idéia de controlar a minha mente<br />
estava funcionando.<br />
Quando o cachorro lambeu a minha mão, meu coração se derreteu. Tentando não sobressaltá‐lo,<br />
acaricie a cabeça do terrier me perguntado como poderia me encarregar rapidamente do vampiro<br />
sem assustar o cachorro. Infelizmente, eu estupidamente havia deixado as minhas estacas na<br />
motocicleta.<br />
Por que não me havia atacado, então? Talvez ele estava sendo cauteloso, assegurando‐se de que<br />
ninguém mais estivesse por perto. Dei uma olhada até as escuras árvores mais além do caminho junto<br />
ao muro de pedra, buscando armas em potencial. Com um pouco de sorte, haveria alguns ramos<br />
caídos ali. Talvez inclusive poderia fazê‐lo o suficientemente rápido.<br />
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