Parker Blue – Bite-Me - CloudMe

Parker Blue – Bite-Me
Dei uma olhada para baixo. Era um telefone celular... com um pequeno laço vermelho preso a ele.
Não haviam esquecido meu aniversário. As lágrimas vieram aos meus olhos novamente. Virei‐me.
“Não, obrigada. Não preciso nada de vocês”.
“Não seja estúpida, Val. Precisará dele, para encontrar um emprego, um lugar onde viver, te manter
em contato...”
Ele estava certo. Sem amigos e vivendo em casa, realmente não havia precisado de um celular. Mas
agora eu precisaria. E não era como se fosse caridade nem nada disto. Relutantemente, estendi a mão
para pegá‐lo. “Bem”. Dando‐me conta de que havia soado um pouco mal educado, acrescentei.
“Obrigada”. Depois de tudo, sabia que ele tinha boas intenções.
“É pré‐pago assim não terá que se preocupar com as contas durante um tempo. E aqui”. Ele puxou
um envelope de seu outro bolso. “Aqui está o teu salário da loja... junto com um pequeno bônus”.
Agora isso, eu havia ganhado. Coloquei o envelope com o telefone na minha bolsa. “Então, me dará
uma boa referência?” Perguntei sobre o nó na minha garganta.
“É claro que faremos”; Ele fez uma pausa. “Sabe o que gostaria de fazer? Tenho alguns amigos...”
“Não” Isso sim era caridade. “Quero dizer, encontrarei um emprego sozinha. Descobri na noite
passada que os policiais não são tão desinformados como pensei sobre os vampiros. Talvez eles
possam apreciar alguma ajuda”.
“É realmente inteligente fazer isso?”
“Por que não seria?”
“A razão para que você caçe vampiros é para dar ao sucubbus uma saída aceitável para a sua
luxúria”.
“Sim é”, retruquei. A luxúria pela caçada quase não satisfazia mais Lola, mas ela se mantinha
tranqüila.
Ainda mais importante, me ajudava a viver comigo mesma na manhã seguinte.
Ignorando a minha interrupção, Rick continuou, “Mas se você deixar o demônio livre durante tantas
vezes, você estaria dando ao sucubbus muito poder”.
“E?”
“Seria capaz de lidar com isso?”
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