Parker Blue – Bite-Me - CloudMe

Parker Blue – Bite-Me
A parte de mim mesma que eu mantinha reprimida se liberou com uma explosão de alegria, e a
luxúria pelo jogo borbulhou através de meu sangue. Hora de jogar.
Retesei‐me na minha posição e enfrentei sua investida com um giro rápido para a esquerda,
golpeando a parte de trás da sua cabeça. O fator surpresa o desacelerou, mas só por um momento.
Deixando descoberta as suas presas, tentou usar seus enormes punhos para me golpear duramente e
conseguir que me rendesse, mas consegui bloquear o seu pequeno redemoinho de golpes antes que
qualquer um deles pudesse me atingir. Era fácil quando a conexão mental me deixava ler as suas
intenções tão claramente.
Ele se deteve para cravar seus olhos em mim surpreendido, fazendo um círculo ao meu redor
cautelosamente. Me haviam dito que meus olhos brilhavam com um púrpura escuro, como a cor de
uma luz negra, quando o succubus dentro de mim – que eu chamo de Lola – sai para jogar. Pela
expressão na sua cara, meus olhos deviam haver feito precisamente isso. “O que você é?” Exigiu
saber. “Uma caçadora?”
Pus meus olhos em branco. “Meu nome é Val, não Buffy. Pareço‐me com uma líder‐de‐torcida loira
com gosto duvidoso para homens?”
“Então o que você é?”
Minha boca se torceu em um sorriso. “Simplesmente uma garota esperando fazer um pouco de
serviço comunitário limpando a cidade”.
Ele não respondeu, e não telegrafei sua intenção mentalmente, assim que me pegou desprevenida,
quando investiu contra mim. Perdi o equilíbrio e ambos caímos em um emaranhado de pernas e
braços. Brava comigo mesma por me deixar surpreender, o golpeei com a minha cabeça justo nas
suas presas e me pus de pé.
Bom – necessitava uma autêntica briga.
Ele saltou sobre mim outra vez, mas desta vez eu estava pronta para ele. Brigamos furiosamente,
Jason determinado a cravar seus dentes no meu pescoço e arrancar minha garganta, e eu decidida a
detê‐lo. Infelizmente, ele gostava de lutar perto, e não conseguia ter espaço suficiente para alcançar a
estaca de prata que tinha na parte de trás de minha cintura.
Agarrei sua garganta e apertei, mas ele me envolveu em um apertado abraço que não me deixava ir.
Ele me golpeou contra uma parede de tijolos, tentando me esmagar. Estava presa. Pior ainda, o poder
que tentei tão duramente manter confinado aproveitou para alcançá‐lo através de meu campo de
energia neste estreito lugar e eu pude sentir a luxúria no seu interior quando ele esfregou o seu
quadril contra o meu. Pervertido.
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