Parker Blue – Bite-Me - CloudMe
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<strong>Parker</strong> <strong>Blue</strong> <strong>–</strong> <strong>Bite</strong>-<strong>Me</strong><br />
Lorenzo nos deu a informação facilmente, obviamente esperando que isso nos ferisse. “Isso é uma<br />
gíria para ‘trazer de volta’”. Então, no caso de que não houvéssemos entendido, ele explicou.<br />
“Pensam em transformá‐lo em um de nós”.<br />
Minha pele ficou fria e úmida e minha cabeça dava voltas. OhmeuDeus. Eles transformariam o único pai<br />
que eu conheci em um vampiro.<br />
Estupidamente temia que ele estivesse morto, jazendo drenado de sangue em algum lugar. Pensei<br />
que isso era a pior coisa que poderia acontecer. Mais isto... Não, nem sequer eu poderia imaginar isso.<br />
<strong>Me</strong>u sangue se drenou do meu rosto e eu me sentia fria e pegajosa, um pouco com náuseas, e<br />
completa e extremamente comocionada. Ele deve ter notado em meu rosto, também, porque o<br />
vampiro simplesmente se tombou ali sem jeito, cravando os olhos em mim, aparentemente satisfeito<br />
com a sua bomba.<br />
Dan perguntou algo mais para ele, obtendo descrições dos vampiros, então me pegou pelo braço<br />
amavelmente, e me conduziu para fora por uma porta lateral até o caminhão. Sentindo‐me<br />
intumescida, me sentei encolhida contra a porta, tentando não pensar, não sentir. Apenas notei<br />
quando Fang se aconchegou contra mim e lambeu meu braço.<br />
“Você está bem?”, Dan perguntou.<br />
“Sim”, menti. “Só quero encontrá‐los <strong>–</strong> de alguma forma”. Eu não podia pensar mais nisso. Eu não<br />
pensaria mais nisso. Fiquei olhando fixamente e Dan finalmente manobrou o caminhão.<br />
Conduzimos pelos arredores durante toda à noite, tentando encontrar mais pistas nos bancos de<br />
sangue, nas ruas, ou em qualquer lugar que pudéssemos. Não tivemos sorte. Finalmente, exausta e<br />
decepcionada, percebi que estava quase amanhecendo e que os vampiros estariam escondidos em<br />
algum lugar até que o sol descesse novamente, assim fomos para casa.<br />
Deprimida, me senti como se estivesse vagando na névoa. Não me animei até que Dan encostou em<br />
meu sofá e se sentou ao meu lado. “Fala comigo, Val”.<br />
Mais não foram suas palavras que penetraram em meu estupor, foi seu suave toque enquanto<br />
afastava meus cabelos de meu rosto.<br />
Olhei para Fang que estava aconchegado junto a mim no sofá. Minhas mãos estavam fechadas<br />
hermeticamente em seu pêlo sem eu ter percebido. Afrouxei meu agarre de morte sobre o pobre<br />
cachorro e acariciei seu pêlo esticado. Ele nem sequer tinha se queixado. “É tudo minha culpa”, disse<br />
com voz tensa.<br />
Dan me levou até seus braços. “Não seja ridícula”, ele murmurou enquanto me sujeitava perto. “Não<br />
é sua culpa”.<br />
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