Parker Blue – Bite-Me - CloudMe
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<strong>Parker</strong> <strong>Blue</strong> <strong>–</strong> <strong>Bite</strong>-<strong>Me</strong><br />
O terrier repentinamente levantou sua cabeça e cheirou o ar. Seus olhos brilharam púrpuras, então ele<br />
grunhiu, deixando descoberto seus dentes surpreendentemente grandes e afiados, e ele correu para<br />
encontrar‐se com a forma que se aproximava na escuridão.<br />
A impressão se propagou rapidamente através de mim, deixando‐me imóvel por um momento. O<br />
cachorro infalivelmente correu até o meio das pernas do vampiro e se agarrou fortemente a suas<br />
partes sensíveis. O vampiro gritou, tentando desesperadamente tirar de cima o cachorro.<br />
Afogando uma risada histérica, corri até as árvores mais perto e arranquei de um puxão um pequeno<br />
ramo, então me joguei até o vampiro e o estaquei em seu coração. Ele balbuciou algo em sua<br />
incredulidade, e logo caiu no chão, sem vida.<br />
Bem, isso foi interessante.<br />
Estudei o vampiro. Vestindo calças jeans e uma camiseta do “Grateful Dead”, ele parecia realmente<br />
pouco interessante, exceto pelas espinhas que cobriam a sua cara. Só havia visto umas poucas<br />
dezenas de vampiros o suficientemente de perto e não havia percebido que eles eram suscetíveis à<br />
acne. <strong>Me</strong> perguntei preguiçosamente quantas centenas de anos que ele teve que agüentar, e por que<br />
se converter em um vampiro não o tinha curado. Neguei com a cabeça. Não importava.<br />
Dei uma olhada abaixo para o terrier, que parecia completamente inofensivo e nenhum pouco<br />
cansado, ainda terrivelmente orgulhoso de si mesmo. “Você não é um cachorro comum, certo?” Um<br />
comentário muito leve para o momento.<br />
A mandíbula do terrier se entreabriu, era como se ele estivesse rindo de mim.<br />
Não exatamente.<br />
O quê? Quem disse isso? Poderia jurar que o ouvi em minha mente. Mas pensei então que só podia<br />
ouvir os pensamentos dos vampiros... e só quando tentavam me controlar. Havia outro aqui? Dei<br />
uma olhada ao redor.<br />
Não sou um vampiro. Pensa em algo menor. Aqui embaixo.<br />
Fiquei olhando fixamente para baixo, para o desalinhado cachorro mestiço, completamente<br />
surpreendida. Revisando mentalmente os fatos. Um cachorro cujos olhos brilharam púrpura como os<br />
meus, que não teve medo da minha parte demoníaca, que atacou um vampiro e que entendia inglês.<br />
Não, isso não era normal. “Pode falar?”<br />
Surpresa.<br />
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