Parker Blue – Bite-Me - CloudMe
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<strong>Parker</strong> <strong>Blue</strong> <strong>–</strong> <strong>Bite</strong>-<strong>Me</strong><br />
Uma hora mais tarde, ouvi uma batida na porta. Senti meu estômago apertar‐se <strong>–</strong> tinha que ser minha<br />
família. Mudei isso para ex‐família. Recusei‐me a responder, não querendo presenciar outra cena, não<br />
queria chorar e deixar‐lhes saber quanto haviam me machucado. Além disso, quem saberia do que<br />
me acusariam desta vez?<br />
Quando ignorei o segundo golpe, mamãe e Rick abriram a porta e entraram de qualquer maneira.<br />
Eles deviam haver deixado a Jen atendendo sozinha na loja.<br />
Fang se pôs de pé e saltou na cama, grunhindo para eles ameaçadoramente. Eles pararam de um<br />
golpe. “Que é isso?” Mamãe perguntou surpreendida.<br />
Juntei os pedaços de minha calma e me refugiei nos comentários sarcásticos para evitar deixá‐los ver<br />
a minha dor. “É um cachorro, mãe”.<br />
“Posso ver isso. O que está fazendo aqui?”<br />
“Seu nome é Fang e ele é meu novo amigo. Em quanto ao que ele está fazendo, ele está recordando<br />
que não é educado irromper no quarto das outras pessoas”.<br />
Conhece essas pessoas? Fang me perguntou.<br />
Passei um olhar em meus pais, mas eles não pareciam tê‐lo ouvido. Devia ser só eu. Para Fang, disse,<br />
“Está bem. Estes são meus caseiros, mas não por muito tempo. Nos mudaremos.”<br />
Mamãe se voltou ferida. Que bom. Queria que ela sentisse a dor que me havia causado. “Somos mais<br />
que teus caseiros”, ela protestou.<br />
“Já não. Você me expulsou, não se lembra?” Repentinamente indecisa se iria poder enfrentar outra<br />
enorme cena, lhe perguntei. “O que vocês querem? Estou ocupada”. <strong>Me</strong> voltei para a bolsa e toquei<br />
as coisas que estavam lá dentro, desejando que simplesmente se fossem. Obviamente não iam se<br />
desculpar, não iam me dizer que tudo estava perdoado, e eu não queria mais ouvir coisas racionais,<br />
não queria me quebrar e chorar como um bebê.<br />
“Pensamos que poderia precisar de uma ajuda para encontrar um lugar, para se mudar...”<br />
Sem deixar de guardar coisas na minha bolsa, disse‐lhes, “Não, obrigada. Já tenho abrigo. Embora<br />
possa voltar mais tarde para pegar minha cama e meu armário, se isso estiver bem”.<br />
“Claro”. Mamãe pareceu confusa. “Talvez poderíamos conversar”.<br />
“Falasse bastante à noite”. Expulsar um pouco da minha ira me fazia bem, alimentar uma pequena<br />
parte da luxúria pela vingança de Lola estava me fazendo sentir bastante bem.<br />
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