plesmente virtual.

Na hora e no local marcado, os pais do João estavam
sentados numa mesa do café, mesmo lá no meio. O João
estava numa mesa mesmo no canto.
Entraram e saíram várias pessoas, mas ninguém ia ter
com o João.
Já não estava lá quase ninguém, tirando o João e os
seus pais, quando entrou um senhor com um ar estranho.
Alto, barbudo, gordo e já com alguma idade.
Tinha a cara enrugada e com umas cicatrizes esquisitas
e bem “feias”.
O João nem sequer pensou que aquele poderia ser
quem ia ter com ele. Ele sabia que era um homem
mais velho, mas nunca lhe veio à cabeça aquela
figura, parecia sair de um filme de terror.
O senhor, de nome Victor, olhou para todo o lado,
para ver se encontrava a pessoa que procurava.
Quando os seus olhos passaram pelo João, ficou
a olhar fixamente para ele e dirigiu-se para lá.
Sentou-se ao lado dele e, com aqueles olhos
grandes, olhou para o João e disse:
- Rapaz, não tenhas medo. Sou avô do teu
colega Artur. Ele faz anos para a semana e
queria-lhe fazer uma festa surpresa.
O João, com um ar espantado, chamou os
pais e continuou a ouvir o senhor.
- Gostaria que falasses com os teus colegas
todos e lhes dissesses para aparecerem em
casa do Artur, no dia 9 de Fevereiro pelas
15horas. Diz-lhes também para não comen-