plesmente virtual.

Iria perguntar na escola o que os meus amigos fariam no
meu caso.
Quando finalmente consegui dormir, sonhei que estava
na TV, a receber uma óptima consola de jogos. Bolas,
quando acordei estava ainda mais convencido a aceitar
o prémio, independentemente do preço a pagar.
Na manhã seguinte, recebi uma dúzia de sugestões
diferentes.
Uns diziam que era perigoso, outros diziam que isso
era ser medricas, havia ainda aqueles que diziam
que pela consola valia tudo, etc. Até que o Luís me
disse ter a solução perfeita. Ele já vira o irmão
fazer uma coisa que podia resultar. Para responder
as perguntas, apenas tinha de ir à carteira da
minha mãe sacar umas quantas “informações”.
Explicou-me o plano bem direitinho e ao chegar
a casa, pus em prática tudo o que ele me disse.
Tirei o primeiro cartão enrolado numa tira de
papel com números que vi e corri para o meu
quarto. Fiz tudo tal como o Luís tinha visto ao
irmão. Pus o número do cartão e depois coloquei
os algarismos que estavam escritos no
papel onde dizia “código”. Onde dizia
“morada” escrevi o que encontrei no envelope
da conta da luz que estava na mesinha do
corredor. No fim de preencher todos os campos,
cliquei em “Enviar” e senti a maior alegria
que poderia imaginar. Ia ter a minha
consola!
Mas, passado uns tempos, andava mais