plesmente virtual.

Que chato!
O João recebeu de presente “aquele”
telemóvel. Há muito que o desejava!
Entusiasmado, lançou-se ao trabalho.
Num instante, os números dos amigos
“voaram” para dentro da memória. No dia
seguinte, recebeu a mensagem “liga-me”.
Não conhecia o número, não ligou. A mensagem
repetiu-se, e repetiu-se, e repetiu-se…
Passados dias, aquele número não parava de
enviar mensagens sempre com o mesmo
assunto, “liga-me”.
Até que, um dia, o João se fartou e ligou-lhe. Do
outro lado do telemóvel falava uma doce voz de
rapariga, ele ficou surpreendido porque ela lhe
disse se queria marcar um encontro com ela. Ele
aceitou. No dia seguinte, eles encontraram-se,
mas o João teve uma surpresa, porque quem ele
viu à sua frente era um homem; o João perguntou
quais eram as suas intenções e onde estava a voz
doce da rapariga.
O homem disse-lhe que a sua intenção era simplesmente
violá-lo, e que a voz doce da
rapariga era uma modificação de voz. O agressor
violentou-o sem apelo, nem agravo, deixando
marcas no corpo todo e, depois de lhe ter batido,
levou-lhe a roupa e deixou o pobre João
entregue a si próprio, completamente “nu”, na
berma de uma estrada. Quando se levantou, o