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Exercícios de História República Velha - Projeto Medicina

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e) na pressão exercida, pelo Vaticano, sobre as Forças<br />

Armadas, com o objetivo <strong>de</strong> barrar o crescimento <strong>de</strong><br />

igrejas alternativas.<br />

36) (VUNESP-2010) Na Primeira <strong>República</strong> (1889-1930)<br />

houve a reprodução <strong>de</strong> muitos aspectos da estrutura<br />

econômica e social constituída nos séculos anteriores.<br />

Noutros termos, no final do século XIX e início do XX<br />

conviveram, simultaneamente, transformações e<br />

permanências históricas.<br />

(Francisco <strong>de</strong> Oliveira. Herança econômica do Segundo<br />

Império, 1985.)<br />

O texto sustenta que a Primeira <strong>República</strong> brasileira foi<br />

caracterizada por permanências e mudanças históricas.<br />

De maneira geral, o período republicano, iniciado em 1889<br />

e que se esten<strong>de</strong>u até 1930, foi caracterizado<br />

a) pela predominância dos interesses dos industriais, com<br />

a exportação <strong>de</strong> bens duráveis e <strong>de</strong> capital.<br />

b) por conflitos no campo, com o avanço do movimento <strong>de</strong><br />

reforma agrária li<strong>de</strong>rado pelos antigos monarquistas.<br />

c) pelo po<strong>de</strong>r político da oligarquia rural e pela economia<br />

<strong>de</strong> exportação <strong>de</strong> produtos primários.<br />

d) pela instituição <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>mocracia socialista graças à<br />

pressão exercida pelos operários anarquistas.<br />

e) pelo planejamento econômico feito pelo Estado, que<br />

protegia os preços dos produtos manufaturados.<br />

37) (VUNESP-2009) O poeta Olavo Bilac, numa carta<br />

en<strong>de</strong>reçada a um amigo em 1887, construiu uma imagem<br />

negativa da cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> residia, São Paulo, que, segundo<br />

ele, era uma bexiga. Isto não vale dois caracóis (...) Não<br />

posso viver numa terra on<strong>de</strong> só há frio, garoa, lama,<br />

republicanos, separatistas e tupinambás.<br />

Decênios <strong>de</strong>pois, Patrícia Galvão (Pagu) apresentava uma<br />

cida<strong>de</strong> diferente:<br />

São Paulo é o maior centro industrial da América do Sul: o<br />

pessoal da tecelagem soletra no cocoruto imperialista do<br />

bon<strong>de</strong>] “camarão”. A italianinha matinal dá uma banana<br />

pro bon<strong>de</strong>.<br />

(Parque industrial, 1933.)<br />

Da data da carta <strong>de</strong> Bilac ao ano da publicação do livro <strong>de</strong><br />

Pagu, houve em São Paulo modificações provocadas<br />

a) pelos lucros advindos da exportação <strong>de</strong> produtos<br />

manufaturados e pela consolidação da república<br />

<strong>de</strong>mocrática.<br />

b) pela proteção governamental da indústria têxtil, em<br />

prejuízo da economia agro-exportadora.<br />

c) pela expansão da mão-<strong>de</strong>-obra assalariada e pelo<br />

crescimento do mercado consumidor interno.<br />

d) pela implantação da indústria si<strong>de</strong>rúrgica e pela eficácia<br />

das leis estatais anti-imigratórias.<br />

e) pela instalação das primeiras linhas <strong>de</strong> estradas <strong>de</strong> ferro<br />

e pelo comportamento submisso dos operários.<br />

38) (Fatec-2009) Consi<strong>de</strong>re o texto.<br />

11 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />

Entre 1906 e 1920, (...) foram realizadas três Congressos<br />

operários no Brasil, que reuniram sindicatos e associações<br />

<strong>de</strong> todo o pais. Realizados no rio <strong>de</strong> Janeiro, tais<br />

Congressos contaram com praticamente todos os estados<br />

brasileiros.<br />

(DECCA, maria Auxiliadora Guzzo <strong>de</strong>. Industria, trabalho e<br />

cotidiano: Brasil – 1889 a 1930. São Paulo: Atual, 1991,<br />

p.83)<br />

Os Congressos, a que o texto se refere,<br />

a) aprovaram resoluções com o objetivo <strong>de</strong> unir os<br />

trabalhadores na luta por reivindicações imediatas e <strong>de</strong><br />

organizar a classe operária para a construção <strong>de</strong> uma<br />

socieda<strong>de</strong> igualitário.<br />

b) legitimaram as associações beneficentes,<br />

reconhecendo-as como as únicas capazes <strong>de</strong> trazer<br />

benefícios sociais e econômicos aos trabalhadores rurais e,<br />

principalmente, aos operários.<br />

c) foram organizados pelo Partido Comunista do Brasil, que<br />

conseguiu aprovar resoluções iguais as estabelecidas pelas<br />

Internacionais Socieda<strong>de</strong>s, realizada após a Revolução<br />

Rússia.<br />

d) proibiram a participação <strong>de</strong> estrangeiros na composição<br />

dos sindicatos por consi<strong>de</strong>rá-los agentes radicais <strong>de</strong><br />

organizações internacionais, <strong>de</strong>scomprometidos com os<br />

brasileiros.<br />

e) tiveram como i<strong>de</strong>ólogos que representavam a corrente<br />

majoritária no interior do movimento do dos<br />

trabalhadores naquele contexto histórico.<br />

39) (FUVEST-2009) Em um balanço sobre a Primeira<br />

<strong>República</strong> no Brasil, Júlio <strong>de</strong> Mesquita Filho escreveu:<br />

“... a política se orienta não mais pela vonta<strong>de</strong> popular<br />

livremente manifesta, mas pelos caprichos <strong>de</strong> um número<br />

limitado <strong>de</strong> indivíduos sob cuja proteção se acolhem todos<br />

quantos preten<strong>de</strong>m um lugar nas assembléias estaduais e<br />

fe<strong>de</strong>rais”.<br />

A crise nacional, 1925.<br />

De acordo com o texto, o autor<br />

a) critica a autonomia excessiva do po<strong>de</strong>r legislativo.<br />

b) propõe limites ao fe<strong>de</strong>ralismo.<br />

c) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o regime parlamentarista.<br />

d) critica o po<strong>de</strong>r oligárquico.<br />

e) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a supremacia política do sul do país.<br />

40) (FUVEST-2009) A imigração <strong>de</strong> italianos (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o final<br />

do século XIX) e a <strong>de</strong> japoneses (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século<br />

XX), no Brasil, estão associadas a<br />

a) uma política nacional <strong>de</strong> atração <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra para a<br />

lavoura e ás transformações sociais provocadas pelo<br />

capitalismo na Itália e no Japão.<br />

b) interesses geopolíticos do governo brasileiro e às crises<br />

industrial e política pelas quais passavam a Itália e o Japão.<br />

c) uma <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra para a indústria e às<br />

pressões políticas dos fazen<strong>de</strong>iros do su<strong>de</strong>ste do país.

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